quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dicas para cuidar do kimono





1- Quanto mais kimonos, Melhor!

A quantidade de kimonos  que você deve ter, deve ser compatível com a quantidade de treinos semanais. Com apenas 1 kimono, você não pode treinar a semana inteira, o ideal é que você tenha 1 kimono para cada dia de treino, mas se isso não for possível, você deve compensar mantendo sempre limpo!

2- Posso utilizar cloro, ou alvejante no meu Kimono?

Nunca, em hipótese nenhuma utilize alvejantes, cloro ou similares, o tecido do seu kimono perde a resistência e fica suscetível a rasgos, e diminui a durabilidade; Os Kimonos de Jiu-jítsu são relativamente caros, por tanto quando mais eles durarem melhor!

3- Como devo secar o meu kimono de Jiu-jítsu?

Não coloque seu kimono para secar no sol, ele deve secar a sombra!, o calor faz com que as fibras, enrijeçam, fiquem com aspecto "áspero", ele encolhe com maior facilidade, e ainda faz com que seus movimentos fiquem limitados na próxima vez que for utilizar;

4- Qual a frequência que devo lavar meu kimono de Jiu-jítsu?

Lave seu kimono após cada treino! senão der para lavar (a única coisa que justifica é se estiver faltando água na sua casa) pelo menos estenda em local arejado, deixe-o aberto para que o suor evapore. O suor é ácido uréico, ou seja, corrosivo, e é mais inimigo do seu kimono do que os alvejantes.

5- Kimono limpo, sinal de respeito!

Sempre treine com kimonos limpos! O atleta deve sempre se apresentar com o seu melhor, isso demonstra respeito ao mestre e aos companheiros de treino e principalmente com você;

6- Tenho 2 kimonos, mas treino todo dia, como faço para manter limpo?

Se treina mais de 2 vezes por semana, tenha no mínimo 2 Kimonos e intercale a utilização;

7- Nunca guarde o kimono suado!

Nunca, mas nunca mesmo deixe seu kimono sujo, jogado em um canto de casa, no porta-malas do carro, ou então dentro da sua mochila de treino, além de estragar o tecido, será uma festa para as bactérias!

8- Lave seu kimono do avesso

Lave seu kimono do avesso, o atrito com a pele remove as células mortas, e lavando do avesso facilita que elas sejam removidas do tecido.

9- Utilize água fria

Lave sempre seu kimono com água fria, a água quente ajuda a fixar sujeira, manchas de sangue, e ainda facilita o encolhimento do kimono.

10- Evite secadoras

Evite secar em secadoras, elas podem provocar o encolhimento do kimono;


11- Utilize amaciante neutro


Você pode utilizar amaciante (de preferência neutro! nada de cheirinho de flor do campo! ok?)

12- Como fixar os patches

Nunca utilize cola para fixar os patches, sempre costure, além de mais seguro e esteticamente mais bonito, não agride e nem estraga o tecido.

13- Como lavar kimonos Brancos?

Para os Kimonos Brancos, uma técnica bem interessante e muito utilizada é você utilizar Bicarbonato de sódio (1/2 copo americano) por kimono a ser lavado. Ele ajuda a deixá-los ainda mais brancos, sem agredir o tecido. Caso alguma mancha persistir, você pode deixar de molho com sabão em pó neutro ou utilizar uma quantidade BEEMMMM pequena de produtos como Vanish e similares.

14- Como lavar Kimonos Coloridos? (Preto e Azul?)

Para lavar os Kimonos coloridos (preto, azul), evite utilizar lavar na máquina! lave de preferência a mão, utilizando sabão neutro ou sabão de coco e utilize sempre uma escova para esfregar as manchas mais difíceis. 

15- Posso emprestar meu Kimono?

Não empreste seu kimono, se for emprestar não utilize antes de lavar, pode ocorrer a transmissão de bactérias e fungos que fazem mal a saúde.

http://www.muitomaisacaojiujitsu.com.br/2011/11/dicas-para-cuidar-do-seu-kimono.html

sábado, 11 de abril de 2015

Segredos do coração saudável

 


Você fez o exame de sangue e os resultados mostram níveis elevados de LDL (lipoproteína de baixa densidade) – o chamado “mau colesterol”. O seu medico receita estatinas, drogas que ajudam o corpo a eliminar o excesso de LDL. Mas o nível de LDL no sangue é só parte da história. A quantidade de HDL (lipoproteína de alta densidade) ou “bom colesterol” presente no seu sangue é igualmente, senão mais, importante para prever o risco de um ataque cardíaco. Converse com o seu médico sobre acrescentar à sua dieta uma dose da niacina, uma das vitaminas do complexo B. Segundo o Dr. Anthony Wierzbicki, do Hospital St. Thomas, de Londres, a niacina tem se mostrado altamente eficaz no aumento dos níveis do colesterol HDL, que desempenha papel fundamental na eliminação do LDL. A niacina pode ser tomada sozinha ou com as estatinas. Na verdade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomendou recentemente que a niacina seja combinada com estatinas como tratamento padrão em alguns pacientes de alto risco, como os diabéticos. Não se assuste se ouvir comentários negativos sobre efeitos colaterais da niacina, como calores excessivos. Novas fórmulas de liberação lenta oferecem os benefícios da vitamina sem esses efeitos. Você pode comprar niacina em farmácias, geralmente associada a suplementos vitamínicos, mas para tratar o colesterol alto vai precisar de concentrações mais elevadas do que as encontradas em suplementos comprados sem receita médica.

Coma chocolate
Embora pareça contradizer todos os conselhos nutricionais que você já ouviu até hoje, acredita-se que o chocolate amargo faça bem. Ele é repleto de elementos essenciais e saudáveis, como gorduras monoinsaturadas, fibras, antioxidantes e magnésio, e alguns estudos demonstraram ainda que ele ajuda a regular a pressão arterial. Cientistas que ministraram 100 g de chocolate amargo a hipertensos, todos os dias durante duas semanas, descobriram que a pressão arterial deles baixou significativamente. E, segundo pesquisadores do Hospital Ninewells de Dundee, o chocolate diminui o risco de agregação plaquetária, que pode levar à formação de coágulos, potencialmente, uma ameaça à vida. Mas somente o chocolate amargo oferece esses benefícios – nas versões branco e ao leite apenas nos enche de calorias. Provas sugerem que esses efeitos benéficos ocorrem graças a componentes denominados flavonóides, encontrados em grande quantidade no cacau existente no chocolate amargo.

Troque manteiga por abacate
Os produtores de laticínios não ficarão nada  satisfeitos com a notícia, mas o abacate é um delicioso substituto da manteiga e do creme de leite, produtos que contêm alto teor da principal substância causadora de problemas cardíacos e circulatórios: a gordura saturada. Quando amassado, o abacate adquire a mesma textura cremosa da manteiga. Além de formar um delicioso creme, pode ser usado para enriquecer sopas e molhos ou dar ao purê de batatas uma consistência mais cremosa. O abacate e a azeitona são os dois únicos frutos ricos em gorduras – mas do tipo monoinsaturado, bom para o coração.

Controle a pressão arterial
Embora seja, como todos sabem, um dos principais fatores de risco da doença cardíaca e do acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, a pressão alta (hipertensão) – que afeta em média 30% da população brasileira – com frequencia permanece sem ser detectada e tratada. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença chega a afetar mais de 50% da população na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes do país. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos AVCs (acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal terminal). Assim, da próxima vez que você for ao medico primário, peça-lhe que verifique a sua pressão. É rápido e indolor – e pode significar a prevenção de um possível AVC ou ataque cardíaco.

Evite as estatinas
Então o clínico lhe disse que o seu colesterol anda alto e lhe recomendou que tome estatinas – drogas que baixam o colesterol. Muitos pacientes afirmam “não se dar bem com elas”, o que significa que, muitas vezes, os efeitos colaterais são tão ruins, que eles deixam de tomá-las. Diversos estudos também demonstraram que as estatinas costumam ser menos eficazes para mulheres do que para homens. Assim, se você for mulher, algumas simples mudanças no seu estilo de vida, como a redução da gordura saturada, podem ser mais eficazes do que as estatinas. Mas não deixe de consultar seu médico.

Continue trabalhando
Faltam dois anos para sua aposentadoria e você não acha mais o seu trabalho estimulante. Além disso, o seu chefe não pára de pressioná-lo. Você se sente estressado, entediado e adoraria que lhe oferecessem uma chance de se aposentar mais cedo. Você até sonha em pedir demissão ou arranjar uma forma de ser demitido. Mas tente segurar as pontas. Um estudo publicado no British Medical Journal sobre funcionários que trabalhavam para a empresa petroquímica Shell mostrou que aqueles que se aposentavam cedo – aos 55 ou 60 anos – desenvolviam mais problemas de saúde e, na média, morriam mais jovens do que aqueles que trabalhavam até os 65 anos.

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Compre os carboidratos certos

 
 
Apesar de sua reputação, os carboidratos não são todos ruins. Sim, eles elevam a glicemia, mas simplesmente eliminá-los da alimentação não é a melhor solução. O segredo é controlar os tipos e a quantidade de carboidratos que você consome. E deve aumentar o consumo de cereais integrais não só por conta das fibras, mas também por causa dos antioxidantes, das vitaminas e dos minerais que eles contêm.
 
 Escolha os cereais que contenham pelo menos 5 gramas de fibras por porção. As fibras ajudam a promover a sensação de saciedade com poucas calorias. Além disso, cereais com alto teor de fibras em geral são relativamente pobres em açúcar. E tem mais: as fibras de farelos de cereais estão associadas à redução de inflamação em mulheres com diabetes do tipo 2 – e esse fato é muito importante, pois a inflamação é uma grande vilã tanto no diabetes como em doenças cardíacas.
   
No inverno, opte por mingau de aveia no lugar dos cereais em flocos tradicionais. O mingau de aveia possui menos calorias do que a maioria dos cereais em flocos e é rico em fibras solúveis estabilizadoras da glicemia. Estudos mostraram que o consumir uma xícara de mingau de aveia cinco ou seis vezes por semana pode reduzir em até 39% o risco de desenvolver diabetes do tipo 2.
   
Na padaria, esqueça o pãozinho francês e os brioches e procure os pães integrais mais escuros. Os pães brancos macios são tentadores, mas os pães mais robustos e repletos de sementes, nozes e grãos integrais são muito mais saudáveis para você e a sua glicemia.

Encha a despensa com feijões e lentilhas. Esses “carboidratos complexos” fornecem boa quantidade de proteínas sem muitas calorias ou gordura, o que os torna alimentos quase perfeitos. Adicione-os a sopas, saladas e massas.
 
Troque para massas integrais. Você vai passar a obter o triplo de fibras por porção em relação ao que obtem nas massas tradicionais. Experimente várias marcas até encontrar uma da qual goste.
 
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O que é Medicina Ortomolecular



É a medicina que se preocupa com todo o corpo humano e não só parte dele. A base da ortomolecular é suprir o organismo com quantidades de vitaminas e minerais de que ele precisa para funcionar perfeitamente. Essas vitaminas e minerais tem o objetivo de favorecer os ciclos metabólicos do organismo, mantendo os tecidos saudáveis, retardando o envelhecimento e o resultado também reflete no cabelo, na pele e até mesmo no peso.

Qualquer pessoa pode fazer tratamento ortomolecular?
Sim, desde bebês até pessoas idosas.

Devo procurar um tratamento ortomolecular somente quando estiver doente?
Não, não é preciso estar com a saúde ameaçada para fazer uso da ortomolecular. Ele é indicado para prevenir problemas potenciais e otimizar sua nutrição.

Por que não posso tomar um bom complexo multivitamínico?
Porque o seu efeito nem sempre é benéfico se não for tomado em dose certa. Embora saibamos que as vitaminas são essenciais, é preciso entender que, tomadas em excesso, provocam um efeito tão nocivo quanto tomá-las de menos. Corre-se, com isso, o risco de provocar mais desequilíbrios.

Quais os exames que podem ser solicitados pelo médico ortomolecular?
Vários tipos de exames podem ser feitos, como por exemplo, do estresse oxidativo (que é quando nosso corpo se desgasta com a vida atribulada que levamos) que é realizado com uma gota de sangue e também pesquisa os radicais livres (que é o inimigo oculto quando e excesso no nosso organismo).
Analisa os metais pesados através do fio de cabelo, pela urina, pelo suor, pela saliva, pela lágrima, pelo hálito, mais o exame mais indicado é o mineralograma (pelo cabelo) que é o exame que fornece informações mais precisas sobre a situação interna do seu organismo, é um exame extremamente preciso.
O exame de sangue fornece informações sobre os seus níveis de minerais do seu organismo apenas no momento do exame, por ex.:- se você acabou de comer uma banana, seu exame vai indicar alto nível em potássio. Portanto, o hemograma só poderá indicar com precisão,o que estiver sendo transportado no seu sangue na hora do exame.

Por que o mineralograma é considerado o mais indicado?
O mineralograma é um exame feito com o cabelo e que fornece informações precisas sobre a situação interna de seu organismo. Ele evidencia não só as deficiências e os excessos, mas, além das informações usuais sobre os níveis de cada mineral, você receberá explicações acerca de cada um dos minerais mais importantes para você e de suas interrelações, ou seja, seu equilíbrio mineral.
No exame, serão listados os suplementos recomendados e o paciente saberá quais os alimentos que deve ingerir mais e quais deve evitar para melhorar ainda mais seu equilíbrio mineral. Este tipo de exame também indica se o paciente tem metabolismo rápido ou lento e quais minerais atuarão como estimulantes ou aceleradores do metabolismo, e quais o tornarão ainda mais lento.
O mineralograma foi criado para que, juntos, paciente e médico possam determinar qual o programa de nutrição mais indicado. O cabelo é o tecido ideal para a determinação do estado nutricional do organismo, uma vez que todos os elementos nutricionais ou tóxicos acumulam-se no nele..

Quanto tempo demora um tratamento?
Desequilíbrios decorrentes de uma vida toda, não podem ser corrigidos da noite para o dia. À medida que forem sendo corrigidos, outros desequilíbrios podem vir à tona.

Dicas para o bem estar dos cuidadores de Alzheimer




Com o aumento substancial da expectativa de vida da população mundial verificado nas ultimas décadas, a doença de Alzheimer tornou-se um sério e importante problema de saúde individual e coletiva, em decorrência da significativa incapacidade que acarreta aos pacientes, das influências sobre os familiares e cuidadores, além dos custos diretos e indiretos que ocasiona. A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência em indivíduos com mais de 60 anos.
O que pouco se fala é que o cuidador do paciente de Alzheimer precisa cuidar-se para prestar o atendimento ao familiar doente. O cuidador precisa lidar com estresse e seus efeitos negativos, como explosões de humor, tristeza, cansaço e frustração. Separamos algumas dicas:

1.    Procure conhecer os recursos disponíveis nas associações e comunidades de Alzheimer em sua região, como a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) que mantém Grupos de Apoio para dar assistência e orientação a cuidadores e familiares de portadores de Alzheimer.

2.    Procure se capacitar como cuidador. Existem alguns sites especializados em educação à distância que oferecem cursos gratuitos de formação de cuidadores..

3.    Peça ajuda quando necessário e, mais importante, aceite ajuda. Não se sinta envergonhado ou diminuído de pedir ajuda pois isso pode fazer uma grande diferença em sua vida.

4.    Cuide de sua própria saúde com boa alimentação e exercícios

5.    Aceite as mudanças quando elas ocorrerem sem questionamentos ou resistência, pois é da característica da doença as frequentes alterações da pessoa portadora de Alzheimer.

6.    Dê valor ao seu trabalho. Não sinta culpa. Faça uma lista de todas as coisas que você já fez e vem fazendo pelo seu familiar com Alzheimer e consulte-a sempre para ajudá-lo a se lembra do valor de seu trabalho.

7.    Procure entender perfeitamente, e o quanto antes, tudo o que acontece com o portador de Alzheimer nas diversas fases de desenvolvimento da doença.

8.    Consulte profissionais de saúde especializados em cuidados geriátricos, como terapeutas ocupacionais com experiência em ajudar famílias a cuidar de seus queridos parentes idosos. Eles podem prover valiosas informações e recursos que ajudarão a atravessar momentos difíceis dessa missão.

9.    Se estiver havendo conflitos entre os demais familiares – o que é muito comum – considere a consultoria de um terapeuta de família que ajudará na mediação e no entendimento das consequências da doença e na atribuição de responsabilidades de cada membro da família para enfrentar as novas situações trazidas pela doença.

10. Faça um diário. Anotar fatos e contar as experiências vividas no dia a dia, terá também um efeito terapêutico.

11. Aprenda a conviver com o familiar querido portador da doença. Não traga à tona assuntos que o deixe nervoso; se ele se mostrar muito chateado, mude de assunto e não contra argumente com ele.

12. Pare de negar a doença, inventando desculpas para justificar a perda de memória e outros problemas funcionais do seu familiar portador de Alzheimer.

13. Faça as pazes com Alzheimer. É muito importante admitir e verdadeiramente aceitar a doença. Aprenda a amar a pessoa exatamente como ela é agora.

14. Invista tempo na pessoa portadora da doença. Estando com ela, dando-lhe carinho e atenção, haverá momentos gratificantes que estará ao mesmo tempo recarregando suas baterias e melhorando a sua própria qualidade de vida.

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Tipos de água e seus benefícios para a saúde

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Marcela Puccia Braz - O Estado de S. Paulo

12 Março 2015 | 09h 49

Quantidade de sódio pede atenção na hora de escolher o produto, especialmente a hipertensos

O consumo de água mineral no Brasil cresce progressivamente desde 2008. Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) mostram aumento de 20% de 2013 para 2014. E em tempos de crise hídrica, a procura aumenta no Estado de São Paulo, maior produtor e dono de 24,4% do mercado brasileiro -- de acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam). Na saúde, o impacto dessa mudança se dá na quantidade de sódio presente nas diferentes marcas comercializadas, que variam de 3,08 mg a 103,6 mg de sódio por litro de água.

Os valores não ultrapassam o limite estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 600 mg por litro. Mesmo considerando ingestão de dois litros de água por dia da marca com maior teor de sódio, os 207,2 mg consumidos representam pouco mais de 10% da recomendação diária da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2.000 mg do metal.

O problema é que a água é apenas um dos fatores de consumo de sódio. “As pessoas não computam todo o sal que entra no corpo. Não adianta se preocupar com a água e não com a comida, o refrigerante; ele tá embutido em todos os alimentos”, alerta Mohamad Barakat, nutrólogo, endocrinologista e especialista em fisiologia do exercício.

Barakat salienta que os males causados pelo excesso de sódio no organismo, como aumento da pressão arterial e retenção de líquidos, ocorrem quando a quantia da substância não está equilibrada entre a dos demais minerais, como magnésio, potássio e manganês. “O sal bruto, puro, tem mais de 80 minerais, é riquíssimo em milhares de nutrientes. O problema é o refinado, que exclui isso e adiciona produtos químicos e aquecimento para ser refinado”, explica.

A proporção entre os elementos depende da fonte, explica o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia. A água da chuva infiltra no solo, passa pelas rochas e carrega sais minerais presentes na natureza. Dependendo do ambiente, a água terá maior quantidade de uma outra substância.

E essa proporção pode ser usada para beneficiar a saúde. “Se estou com necessidade de repor cálcio, procuro com teor de calcio mais elevado. Se é problema de intestino preso, bebo água com maior teor de magnésio”, explica Lancia. Às pessoas com hipertensão, problemas cardiovasculares e renais, Paulo Saldiva, chefe da Patologia da FMUSP, recomenda se atentar aos valores de sódio presentes nos rótulos e escolher a marca com menor índice.

Tipos de água e seus benefícios para a saúde:
  • Ferruginosa - Ajuda a combater anemia e estimula o apetite. É indicada para parasitoses. Fonte: Abinam
  •  Radioativa - Ajuda a dissolver cálculos renais, favorece a digestão, alivia cólicas estomacais e intestinais. Também atua como calmante Fonte: Abinam
  • Alcalina-bicarbonatada - É digestiva e diurética. Auxilia no tratamento de esofagite e úlceras Fonte: Abinam 
  • Magnesiana - Laxante, contribui para o bom funcionamento do estômago e do intestino. Em excesso pode provocar diarreia Fonte: Abinam
  • Iodetada - Apropriada para inflamações de faringe, insuficiência da tireóide, reumatismo e problemas no fígado e rins Fonte: Abinam
  • Carbônica - Reduz o apetite e auxilia na hidratação da pele Fonte: Abinam
  • Litinada - Auxilia na depuração do ácido úrico. Também é calmante, devido ao efeito sedativo do lítio Fonte: Abinam
  • Alcalino-terrosa cálcica - Ajuda a repor deficiências do cálcio no corpo Fonte: Abinam
  • Carbogasosa - Eficaz contra a hipertensão arterial, repõe a energia e é também diurética e digestiva Fonte: Abinam
  • Cloretada - Indicada para moléstias gastrointestinais e gastrites Fonte: Abinam
  • Sulfurosa (sulfato) - Com propriedades cicatrizantes, é indicada a quem tem problemas articulares, do aparelho digestivo e de pele Fonte: Abinam 

O mel e seus poderes curativos

mel_1

O mel é um doce milagre da natureza. Você sabia que em apenas uma busca por néctar, as abelhas podem visitar até 100 flores num raio de 15 km? Além de ser delicioso, é possível que o mel seja o remédio caseiro mais antigo do mundo: existem registros escritos sobre o mel com mais de 7 mil anos, e dos 900 remédios conhecidos do Egito antigo, nada menos que 500 continham mel em sua formulação.

Entre os principais usos medicinais do mel estão preparações destinadas ao alívio dos sintomas de gripes e resfriados, tosse e dor de garganta, que exploram sua textura viscosa e suas propriedades antibióticas naturais. Além disso, o mel também é utilizado para o tratamento de pequenos cortes, arranhões e feridas. E sabe por que? Por que o alto teor de açúcares que ele contém retira a umidade das feridas, deixando as bactérias sem a umidade necessária para a sua sobrevivência e ainda bloqueia a entrada de contaminantes externos, ajudando as feridas a cicatrizar mais rápido. Não é incrível?

mel_2E os poderes do mel não param por aí. Em muitas culturas, o mel é utilizado para curar a diarreia. Basta misturar quatro colheres de sopa de mel a uma xícara de água quente, deixar esfriar e beber – a bebida fica superdoce, mas é eficiente. Quer saber outra aplicação inusitada para o mel? Tratamento de conjuntivite. É isso mesmo! A dica é misturar três colheres de sopa com duas xícaras de água fervente e mexer bem para dissolver o mel. Depois de esfriar, mergulhe um disco de algodão na mistura e use-o para retirar as secreções do olho afetado (use um novo disco para cada olho para evitar contaminações). Repita várias vezes por dia. A aplicação de mel puro nos olhos reduz o inchaço, o pus e a vermelhidão. Mas atenção! Você deve usar o mel cru, pois a pasteurização destrói as propriedades antibióticas do mel. É possível encontrar mel cru em lojas de produtos naturais.

E, para finalizar com chave de ouro, compartilho com vocês uma receitinha ótima para… ressaca! Não se trata de uma cura, mas pode fazer a manhã começar de forma menos penosa, se você tiver exagerado na véspera. Essa receita reidrata e diminui a acidez gástrica. Quanta versatilidade, não é mesmo? :)

Infusão para ressaca
2 colheres (chá) de suco fresco de limão
1 colher (chá) de mel
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
250 ml de água fria

Misture todos os ingredientes na água e beba.

O mel não é o único alimento com poderes curativos. Na verdade, muitos deles podem ser usados como remédios caseiros ou simplesmente promover a cura ao serem consumidos como parte de uma alimentação saudável. Você pode conhecer mais sobre os poderes dos alimentos nos livros O Poder de Cura dos Alimentos e Alimentos Saudáveis, Alimentos Perigosos.

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Outros açúcares



O açúcar branco é um produto extraído, principalmente, da cana-de-açúcar. Depois de ser retirado o caldo da raiz, chega-se aos flocos de açúcar e, então, ao açúcar mascavo. A partir desta fase, a substância passa por um processo químico de refino e branqueamento que, por consequência, acaba eliminando grande parte dos nutrientes do produto. Por isso, confira três opções de substitutos mais saudáveis para o açúcar branco:

Ágave

O ágave é extraído do néctar de um cacto mexicano que, após filtrado, resulta em um adoçante orgânico. O xarope de ágave tem menor índice glicêmico do que o açúcar refinado, o que significa que ele se transforma em glicose mais lentamente; evitando, assim, picos de insulina. Além disso, seu potencial adoçante é 25% maior do que apresenta o açúcar comum e menor valor calórico.

Açúcar mascavo

O açúcar mascavo é a versão bruta do açúcar branco refinado. Assim como os alimentos integrais, ele apresenta maiores quantidades de vitaminas, além de fibras, proteínas, cálcio, fósforo, ferro e potássio; nutrientes que acabam por se perder durante o processo de refino. Entretanto, 100g de açúcar mascavo apresenta 99 calorias, nove a mais do que a mesma quantidade de açúcar refinado.

Açúcar de coco

O açúcar de coco é extraído a partir das flores da palma de coco, da qual um néctar é retirado e aquecido em caldeiras, transformando-se em um caramelo. Depois, este produto é triturado, dando origem a pequenos cristais com potencial adoçante. Novamente, pelo fato de passar por um refino mais conservador, o açúcar de coco mantém as vitaminas e minerais benéficos ao corpo.

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A importância de monitorar a glicemia



Sem dúvida, a monitoração e a medição regulares requerem certa dedicação e disciplina, o que algumas pessoas consideram difícil. Um estudo com mais de 3.500 pacientes com diabetes do tipo 2, mostrou que mais de um terço deles nunca monitorava a própria glicemia. Diversos outros estudos mostraram que as pessoas mais bem-sucedidas no controle do diabetes são aquelas que fazem esse controle constantemente.

Estudos mostraram que monitoração e o controle constantes da glicemia reduzem em mais de 70% o risco de desenvolver doença ocular, 60% o de doença nervosa, 50% o de doença renal e mais de 30% o de doença cardiovascular. Inspirados por esses resultados, os médicos desenvolveram uma forma de tratamento conhecida como terapia intensiva, na qual os pacientes, em particular os que usam insulina ou outros medicamentos, controlam rigidamente sua glicemia ajustando as injeções, a alimentação, a prática de exercícios e a medicação de acordo com os resultados da monitoração constante. Trata-se de um método rígido, que pode não dar certo para todos – e para alguns pacientes com o tipo 2, sobretudo aqueles que não usam insulina, pode não ser necessário ­–, mas a ideia de que cada um deve monitorar e controlar a glicemia da melhor maneira possível vem sendo cada vez mais aceita.

Fazendo muitos ou poucos testes, qualquer informação obtida será valiosa. Os dados podem ser usados para:

* Observar como alimentos diferentes afetam a glicemia, o que permite fazer ajustes na dieta para mantê-la sob controle.

* Detectar (ou excluir) a hipoglicemia – ou seja, a queda da glicose no sangue, a complicação mais comum do tratamento – e lidar com ela sem demora.

* Verificar o efeito dos medicamentos, de modo que você e o médico possam ajustar as dosagens.

* Entender como os níveis glicêmicos oscilam quando você usa insulina, está doente, faz exercícios ou ingere bebidas alcoólicas, a fim de adotar medidas para estabilizá-los.

* Comunicar ao médico as alterações diárias na glicemia, para que toda a equipe médica proporcione o melhor tratamento.

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Lavar lixo reciclável e usar copo plástico gastam mais água

Produção de copo de plástico gasta mais água do que lavar copo de vidro (Foto: Reprodução/TV Globo)

01/04/2015 06h00 - Atualizado em 01/04/2015 06h00

Itens descartáveis já são lavados quando chegam em cooperativas.
Produção de copo descartável chega a consumir 500 ml de água.
Do G1, em São Paulo
Em tempos de escassez hídrica, a necessidade de rever hábitos para economizar água se tornou prioridade. O de lavar o lixo antes de destiná-lo à reciclagem é um que precisa ser revisto.
Você que está acostumado a “passar uma aguinha” naquela caixa de leite longa vida ou lata de leite condensado antes do descarte, um recado: apenas pare de fazer isso pelo resto de sua vida.
É o que dizem especialistas ouvidos pelo G1. Lavar itens como potes de iogurte, garrafas PET ou de vidro para retirar restos de alimentos não ajuda no processo de reciclagem e gera mais esgoto – que muitas vezes não é coletado e tratado.

Esses materiais de qualquer forma serão novamente lavados quando chegarem às cooperativas, onde ocorre o processo de separação do papel, plástico, vidro e metal, que, posteriormente, serão destinados às indústrias de reciclagem.
Arte reciclagem (Foto: G1)
“Em qualquer processo de reciclagem, o resíduo será submetido a um processo de higienização. Não há necessidade de uma lavagem aprofundada do material”, explica Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

A melhor maneira de preservar o lixo reciclável dentro de casa de maneira higiênica (sem uso de água), até que passe o caminhão para recolher, é guardá-lo em recipientes fechados, que evitam o surgimento de moscas e a emissão de odores, explica Emilio Maciel Eigenheer, especialista em resíduos sólidos.

Copo descartável: vilão ou herói?
Um dos produtos que ganharam destaque após episódios de falta d’água foi o copo descartável.
Restaurantes e bares, principalmente da cidade de São Paulo, decidiram suspender o uso de recipientes de vidro pelos copos feitos de plástico.
Para quem é atingido pela falta de água para lavar louça, a compra pode ser a solução do momento. A longo prazo, pode contribuir para prejudicar ainda mais o abastecimento.
O motivo? A fabricação de apenas um copo descartável chega a consumir 500 ml de água, enquanto a lavagem feita na pia utiliza 400 ml, de acordo com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFSP) de Itapetininga (SP).
A lavagem na máquina é ainda mais econômica e gasta apenas 100 ml por copo, isto é, apenas 20% do que é gasto para se produzir um copinho plástico.
“Não se pode culpar a população por essa troca. Mas a grande questão é: será que grandes restaurantes e praças de alimentação realmente não podem usar máquinas mais econômicas?”, recomenda Bruno Fernando Gianelli, professor de materiais do instituto federal.

Produção de copo de plástico gasta mais água do que lavar copo de vidro (Foto: Reprodução/TV Globo)