sábado, 14 de outubro de 2017

Inflamação x estresse oxidativo: como a alimentação pode equilibrar?



Que a alimentação é aliada na prevenção de doenças crônicas, está mais do claro para a maioria das pessoas. Mas você sabia que a inflamação e o estresse oxidativo do dia a dia, seja por problemas no trabalho, pessoais e até mesmo pela influência do ambiente, pode prejudicar muito a sua saúde? Por isso, confira alguns hábitos alimentares que podem ser eficazes para minimizar essa condição:
A inflamação consiste em um desequilíbrio no organismo que afeta diversos sistemas, podendo impactar na homeostase corporal e abrir condições para instalação de doenças como diabetes, hipertensão arterial e agravos cardiovasculares. E como a alimentação influencia? Alguns alimentos nos fornecem compostos bioativos, que são capazes de modular os marcadores inflamatórios e reduzir os danos provocados por radicais livres, fator que também potencializa processos inflamatórios.
O ômega--3, o selênio, as vitaminas C e E, e ricos e determinados fitoquímicos antioxidantes são grandes aliados no nosso dia a dia, cada vez mais estudados pela ciência por conta de sua influência na modulação anti-inflamatória. Além disso, consideram-se imunomoduladores que fortalecem o sistema imunológico e previne também, outras doenças. Assim, a nutrição eficiente, que respeita a individualidade de cada paciente, é a melhor estratégia para reduzir a inflamação corporal, que é significativamente observada em pessoas com excesso de peso, sendo a maioria da população.

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/blog/5-minutos-com-roberta-cassani/post/inflamacao-x-estresse-oxidativo-como-alimentacao-pode-equilibrar.html

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Felicidade, benefício e boa sorte

Terceira Civilização, Edição 471, 01/11/2007, pág. 6 / Especial

“Sofra o que tiver de sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida e continue recitando o Nam-myoho-rengue-kyo, não importando o que aconteça. Que outro significado isso poderia ter senão a ilimitada alegria da Lei? Fortaleça sua fé mais do que nunca.”

(“A felicidade neste mundo”. The Writings of Nichiren Daishonin, v. 1, p. 682.)

Por que as pessoas praticam uma religião ou seguem uma filosofia de vida? A resposta mais comum é: para serem felizes.

Embora atingir metas como bem-estar familiar, boa saúde, ascensão social e econômica estejam presentes em muitas sociedades como requisitos para a conquista da felicidade, está claro que essa condição resulta de uma série de valores e experiências pessoais e, portanto, possui caráter particular e subjetivo.

O objetivo desta matéria não é cercear os valores individuais em torno do conceito de felicidade, mas discorrer sobre a forma como o budismo trata esse tema, bem como sobre a questão dos benefícios e da boa sorte, ao qual está estreitamente relacionado.

Felicidade e liberdade

Quando o ser humano tem seus desejos realizados, sente-se feliz. Entretanto, essa felicidade é passageira, uma vez que, na realidade, as pessoas nunca se sentem plenamente satisfeitas, ou seja, estão sempre almejando algo mais.

Felicidade não é sinônimo de ausência de infortúnios. Está relacionada à maneira como cada um encara as adversidades e à capacidade de transformá-las a seu favor. Dessa forma, é algo que depende de si próprio e não de forças externas.

Como todas as religiões, o budismo ensina às pessoas como conquistar uma vida feliz. Entretanto, a maioria das religiões incentiva os seguidores a orar para que uma força transcendental surja e remova os sofrimentos da vida. Nesse ponto, verifica-se que as pessoas, religiosas ou não, procuram livrar-se das causas das dificuldades e da infelicidade. O Budismo de Nitiren Daishonin, por sua vez, ensina que a própria pessoa tem o potencial necessário para transformar as dificuldades em felicidade.

No budismo, a idéia de felicidade equivale a atingir o estado de Buda — o benefício máximo de sua prática. Definir o estado de Buda é extremamente difícil. Quanto mais as pessoas praticam os ensinos de Nitiren Daishonin, mais nitidamente sentem a total inadequação das palavras para expressar o que ocorre em seu coração quando se sentam diante do Gohonzon e recitam o Nam-myoho-rengue-kyo.

Estudiosos budistas criaram, ao longo dos séculos, termos e conceitos na tentativa de responder a pergunta: o que é o estado de Buda ou a condição de felicidade absoluta? O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, descreveu essa condição de vida às pessoas que passavam por extremas dificuldades do Japão pós-guerra, na década de 1950, com base numa experiência própria: “É como estar deitado em um vasto campo aberto a contemplar o céu com os braços e as pernas estendidas. Tudo o que se deseja aparece num instante. Por mais que vocês gastem, há sempre mais à sua disposição. Tente e verão que vocês podem atingir essa condição de vida”. O fato mais impressionante dessa declaração de Toda é que ele havia chegado a essa compreensão ao passar pela experiência de ter atingido a iluminação dentro de uma minúscula cela carcerária. “A felicidade, a verdadeira liberdade”, dizia Toda, “independe das circunstâncias”.

O Buda Nitiren Daishonin, após ter enfrentado várias perseguições e grandes dificuldades, afirmou: “Não há felicidade mais verdadeira para os seres humanos que recitar o Nam-myoho-rengue-kyo”.1 Dessas experiências, conclui-se que o estado de Buda é um potencial que todos possuem inerente e que pode ser desenvolvido e manifestado.

Como manifestar o estado de Buda?

Em uma de suas explanações do escrito de Nitiren Daishonin “Sobre atingir o estado de Buda nesta existência”, o presidente da Soka Gakkai Internacional, Daisaku Ikeda, comenta: “Myoho-rengue-kyo é o nome da verdade mística suprema, e Nam-myoho-rengue-kyo é o nome do estado de vida dos budas que incorporam essa verdade. Assim sendo, quando recitamos Nam-myoho-rengue-kyo com espírito de procura pela fé, o infinito benefício da Lei Mística manifesta-se em nossa vida. Eis o significado de fazer surgir ou manifestar o estado de vida do Buda.

“Isso corresponde ao princípio de ‘causa e efeito num único momento da vida’ ou ‘simultaneidade de causa efeito’, segundo o qual a fé é a causa, e a manifestação do estado de Buda, o efeito. Quando perseveramos na prática do Nam-myoho-rengue-kyo, tanto nos momentos de sofrimento como nos de alegria, quando nos dedicamos pela felicidade pessoal e dos demais, podemos fazer com que a causa e o efeito de atingir o estado de Buda — dois aspectos que estão compreendidos na prática da recitação do Daimoku — tornem-se o núcleo ou a essência de nossa vida”.2

Essa perspectiva do significado de iluminação transmite infinita esperança por revelar que todos, sem exceção, podem experimentá-la.

O poder para superar os quatro sofrimentos universais

O budismo ensina que há quatro sofrimentos (shoji, em japonês) dos quais ninguém está livre: nascimento, velhice, doença e morte. Dos quatro sofrimentos universais, o nascimento e a morte são os principais. Esse conceito representa a transitoriedade, a mudança e, de fato, toda a experiência das pessoas no mundo secular.

Tudo no Universo está em fluxo constante. A própria imagem que uma pessoa vê diante do espelho não é a mesma que viu no dia anterior.

O budismo defende que as pessoas sofrem por buscarem sua identidade em coisas que são, por definição, transitórias. Os quatro sofrimentos, aos olhos dos mortais comuns, representam, portanto, o oposto ou obstáculos para a sua felicidade. No entanto, aos olhos de uma pessoa iluminada, fazem parte natural da vida e podem ser transformados nas chamadas “quatro virtudes”: eternidade, felicidade, verdadeira identidade e pureza.

Em síntese, eternidade é uma condição em que, não importando a extensão do carma, a pessoa consegue evidenciar a energia vital interior por meio da recitação do Daimoku e revolucionar não apenas a existência presente, mas as futuras também.

Felicidade é a condição de vida em que nada é capaz de abalar o indivíduo, pois, mesmo as piores adversidades, são recebidas com serenidade.

Verdadeira identidade significa estabelecer um “eu” indestrutível, do qual emana a alegria de viver livre e espontaneamente. É uma condição de liberdade ilimitada que exerce total domínio sobre o corpo e a mente, mediante o poder do estado de Buda.

Por fim, pureza denota um estado de vida tão límpido quanto a flor de lótus, que nasce, cresce e desabrocha em águas lamacentas sem se deixar macular. Por meio da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, as pessoas podem manifestar essa pureza e exercerem a benevolência máxima em relação aos sofrimentos das demais, a perseverarem em meio à sociedade turbulenta, sem se deixarem influenciar ou se abater.

Veja 10 dicas da Fundação Estudar para alavancar sua carreira

O empresário Jorge Paulo Lemann valoriza meritocracia, trabalho duro e metas ambiciosas; ele é o 1º do ranking de bilionários brasileiros (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)17/05/2017 06h00

Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para manter seus empregos e também para gerenciar e potencializar a sua carreira. Com menos vagas e mais pessoas procurando emprego, muitos profissionais conseguem apenas "sobreviver" no mercado. O grande desafio nesse momento é pensar grande e buscar o sucesso profissional.
No livro "Cultura de excelência", o jornalista David Cohen conta histórias de jovens que passaram pela Fundação Estudar e como eles conseguiram ir atrás de seus objetivos e se destacar na carreira. O livro também conta um pouco da história da própria Fundação Estudar e seus valores.
A Fundação Estudar é uma organização sem fins lucrativos que oferece programas de desenvolvimento de carreira para jovens e financia seus estudos em universidades de primeira linha no exterior.
O empresário Jorge Paulo Lemann valoriza meritocracia, trabalho duro e metas ambiciosas; ele é o 1º do ranking de bilionários brasileiros (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
A fundação foi criada há 26 anos pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. Os três estão entre os cinco brasileiros mais ricos e são acionistas de empresas como Ambev, Burger King, Lojas Americanas e Kraft Heinz.
A instituição dissemina a cultura que levou o trio de empresários a conquistar o sucesso no mundo dos negócios. Ter foco e objetvos, saber pedir ajuda e ser protagonista são algumas das ideias valorizadas pelos fundadores da Fundação Estudar e que estão reunidas por Cohen no livro.
Veja abaixo 10 dicas reunidas do livro para alavancar a sua carreira:
1) Tenha metas ambiciosas
É preciso descobrir qual o seu propósito de vida e carreira – algo que requer autoconhecimento e reflexão. E este propósito deve ser traduzido em um objetivo de longo prazo, com estabelecimento de metas e prazos definidos para cada uma delas. Isso significa ter um sonho grande e persegui-lo.
2) Mantenha o foco em metas
Elas devem ser consideradas as estacas que te permitirão avaliar se você está trilhando o caminho que havia planejado anteriormente. Importante que, ao estipular estas metas, elas devem ser ousadas – mas não impossíveis.
3) Trabalhe duro
Para atingir a excelência, é preciso ser obstinado em seus esforços. Embora todo caminho tenha obstáculos, é preciso persistir. Afinal, estar sempre um pouco satisfeito nos leva à ação, ao trabalho e, consequentemente, ao resultado.
4) Encontre gente boa para te acompanhar
É preciso ter um bom time, isto é, pessoas que te complementem em suas habilidades e compartilhem dos mesmos valores. E lembre-se das trocas: é natural buscar ajuda, mas também ajudar – construindo assim relações de longo prazo.
5) Seja ético em tudo o que faz
Relações de confiança são construídas com transparência e integridade. Atalhos morais acabam levando a becos sem saída.
6) Busque gente melhor que você
Ao invés de se sentir ameaçado por pessoas com habilidades superiores à sua, conte com isso para crescer. Afinal, se não há ninguém para tomar o seu lugar, você pode ficar estagnado a ele. Quem não pode ser substituído não pode ser promovido.
7) Invista em conhecimento
Mas lembre-se que o conhecimento não deve ser um fim em si mesmo: deve, na verdade, ser uma ferramenta para a ação. E lembre-se: inovar é bom, mas antes é preciso buscar os modelos já existentes e aprender com eles.
8) Amplie suas habilidades
Não ter embasamento sobre determinado assunto não é motivo para não fazer algo. Pelo contrário: é o primeiro passo para ampliar suas habilidades. É fazendo que se aprende.
9) Seja protagonista
Atue sempre com espírito de liderança, independente do cargo que ocupa. Se é liderado, tenha espírito de dono e proponha caminhos. Se está liderando, faça isso pelo exemplo, promovendo a autonomia do time. E sempre assuma suas responsabilidades e tenha foco.
10) Provoque impacto
Só vale a pena gastar energia em coisas que ajudam a deixar sua marca, seu legado. O resultado válido é aquele que tem longo alcance, é a obra que fica de pé sem depender da sua presença. 


Feed: G1 > Economia
Posted on: quarta-feira, 17 de maio de 2017 06:01
Author: G1 > Economia
Subject: Veja 10 dicas da Fundação Estudar para alavancar sua carreira


Instituição criada pelo homem mais rico do Brasil dissemina sua filosofia do sucesso; ter metas ambiciosas e trabalhar com gente melhor que vocês estão entre os segredos para se destacar.

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Android: versões alternativas do sistema permitem reaproveitar aparelhos antigos


O Android é o sistema operacional para dispositivos móveis presente no maior número de modelos de aparelhos no mercado. Além de popular, a sua flexibilidade sempre foi uma das vantagens mais exaltadas pelos entusiastas da plataforma. Mas essa flexibilidade nem sempre é explorada da maneira mais apropriada pelos fabricantes de smartphones, pois quando o sistema operacional é drasticamente modificado fica mais complexo distribuir atualizações regulares para os seus usuários. E se tratando de tecnologia, um ano pode representar uma enorme defasagem no que diz respeito aos lançamentos de novos modelos de dispositivos. E por esse motivo, aparelhos em excelente estado de conservação são abandonados pelos seus fabricantes e param de receber atualizações importantíssimas que poderiam aumentar a sua vida útil. 

Nessa coluna serão apresentados os principais sistemas operacionais baseados no Android e que podem ressuscitar aparelhos antigos para serem usados na realização das principais tarefas.

Como funciona
O sistema operacional Android tem o seu código fonte aberto e disponibilizado gratuitamente na internet. Isso permite que programadores possam personalizá-lo e distribuí-lo através de uma Custom ROM para os usuários que quiserem substituir a versão instalada pelo fabricante do aparelho. As versões alternativas do Android mais populares são as seguintes:

O projeto mais popular que permitiu que os fãs do Android pudessem instalar versões do sistema livres de personalizações dos fabricantes, anunciou o seu fim em dezembro de 2016 após 8 anos de atividade. Isso não significa que essa alternativa deva ser ignorada, principalmente pelos leitores que possuem aparelhos mais antigos. O site do projeto conta com um enorme número de ROMS que suportam centenas de modelos de aparelhos. Uma das vantagens oferecidas pelo CyanogenMod, é a ampla quantidade de documentação sobre o processo de instalação do sistema disponível na internet.

Está entre uma das versões alternativas do Android e que carrega parte do legado CyanogenMod. Atualmente estima-se que mais de 300 mil usuários já tenha instalado essa ROM. Ela conta recursos exclusivos e é suportada pela maioria dos modelos de dispositivos mais populares do mercado.

É mais uma opção muito popular para substituir o CyanogenMod após a sua descontinuação. Essa versão do Android oferece praticamente todas as vantagens encontradas CyanogenMod, inclusive a enorme variedade de modelos de dispositivos suportados. A comunidade de desenvolvedores e entusiastas da plataforma tem se mostrado extremamente ativa, o que a torna uma das melhores escolhas entre as opções estáveis disponíveis no mercado.

É uma versão do Android que se destaca pela interface simplificada sem abrir mão de um visual bonito. O foco do projeto está em oferecer um sistema operacional intuitivo apenas com os recursos que realmente são necessários, mas sem comprometer a experiência de uso. O resultado dos esforços dos desenvolvedores é um sistema com um ótimo desempenho e com um excelente visual. O aspecto negativo é que ele oferece suporte a um número limitado de modelos de aparelhos.

É uma versão do Android focada em melhorar o desempenho do smartphone e em oferecer funcionalidades exclusivas para os modelos de smartphones mais populares. A equipe de desenvolvimento tem disponibilizado atualizações com maior regularidade do que as outras versões alternativas do Android.

Instalando uma versão alternativa em seu dispositivo Android
A instalação de versões alternativas do Android não se restringe apenas aumentar a vida útil de aparelhos antigos, os dispositivos atuais também podem contar com um sistema operacional personalizado. Na próxima coluna será apresentado um guia detalhado sobre como escolher a versão do Android mais indicada para o modelo de aparelho, e realizar a sua instalação.

Imagem: Divulgação/LineageOS

Feed: G1 > Tecnologia e Games
Posted on: quarta-feira, 10 de maio de 2017 13:00
Author: G1 > Tecnologia e Games
Subject: Android: versões alternativas do sistema permitem reaproveitar aparelhos antigos



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Açúcar Demerara

Demerara 





Benefícios, O que é, Calorias e Mais
Quanto mais escuro um açúcar for, mais vitaminas e sais minerais ele apresenta, mais próximo do seu estado natural ele é e menos aditivos químicos ele recebeu durante o seu último processo de fabricação, que é chamado de refinamento.
Enquanto o açúcar mascavo, o açúcar bruto que é extraído depois do cozimento do caldo de cana, não passa por nenhum processo de refinamento, o açúcar demerara é submetido a um refinamento leve e recebe pouco ou nenhum aditivo químico em sua composição.
Assim, com seus grãos de coloração marrom-claro, ele mantém valores nutricionais altos e parecidos com o do açúcar bruto, ao mesmo tempo em que pode ser utilizado no preparo de doces.
O açúcar demerara engorda?
Trata-se de um açúcar bem próximo de sua versão bruta. Agora que já entendemos o que é o ingrediente, vamos finalmente procurar entender se o açúcar demerara engorda ou não.
As calorias do açúcar demerara
Vamos começar a nossa análise dando uma conferida nas calorias que o açúcar demerara apresenta. Pois bem, uma porção de 10 g do produto traz 40 calorias.
Trata-se da mesma quantidade calórica encontrada no açúcar orgânico, no açúcar cristal e no açúcar refinado. Porém, é uma quantia um pouco maior do que a presente no açúcar mascavo, que tem 37,7 calorias a cada 10 g.
As informações acima indicam que a partir exclusivamente do ponto de vista calórico, não é possível afirmar que o açúcar demerara engorda mais do que os outros açúcares, com exceção do mascavo, se estivermos falando de porções da mesma quantidade.
Por outro lado, é importante saber que o demerara tem um poder adoçante menor que o açúcar branco, o que talvez faça com que seja necessário adicionar uma quantidade um pouco maior do ingrediente. Na regra das substituições entre os produtos, para cada colher de chá normal de açúcar branco, coloca-se uma colher de chá cheia de demerara.
Ainda que isso pareça pouco, se a substituição for feita em porções maiores, haverá um aumento expressivo no que se refere às calorias e a quantidade de açúcar utilizado, fatores que favorecem o aumento de peso.
Em relação ao açúcar mascavo, a diferença é pequena na porção de 10 g, porém, pode se tornar mais significativa se estivermos falando de quantidades mais elevadas de açúcar – por exemplo, se a medida fosse de 100 g, o teor calórico ficaria de 400 calorias do demerara contra 377 do mascavo.
Entretanto, é preciso levar em consideração que o açúcar mascavo nem sempre pode ser aproveitado nas receitas por conta de seu gosto similar ao do caldo de cana, que não agrada a todos os paladares.

O índice glicêmico 
É uma medida que indica a velocidade pela qual o açúcar presente nos alimentos demora para atingir a corrente sanguínea. O índice glicêmico do açúcar demerara (assim como boa parte dos outros tipos de açúcar) é de 65.
Isso coloca o ingrediente na categoria dos alimentos com índice glicêmico médio, que fica entre os valores 56 e 69. É importante saber que quanto mais alto é o índice glicêmico de um alimento, mais rápido ele aumenta os níveis de açúcar no sangue. A elevação rápida das taxas de glicose, nos chamados picos, está associada ao aumento do apetite.
Entretanto, precisamos levar em consideração o fato de que certamente a pessoa não comerá o açúcar demerara puro. Assim, para saber qual será seu impacto em relação ao aumento dos níveis de açúcar no sangue e ao apetite, cujo controle influencia no ganho de peso, é preciso levar em conta os outros ingredientes que acompanham o produto.
A questão da quantidade 
Ainda que seja uma versão próxima do açúcar bruto, o demerara ainda é açúcar e o fato dele não engordar mais que a maioria dos outros tipos de açúcar não significa que podemos falar que é mentira que o açúcar demerara engorda.
De acordo com a nutricionista Tânia Rodrigues, para que o açúcar não prejudique a saúde é necessário que a sua ingestão não ultrapasse 10% do consumo calórico diário requerido pelo organismo.
Isso significa 200 calorias, 50 g ou 3 colheres de sopa de açúcar diariamente em uma dieta de 2 mil calorias. E na conta não entra apenas o açúcar branco de mesa ou o demerara – os açúcares encontrados nos alimentos doces e salgados, com destaque para os industrializados, que costumam ser abundantes no ingrediente, também devem entrar na conta.
O açúcar é necessário para o organismo, já que o corpo queima a substância para fornecer energia. Entretanto, quando encontrado em excesso, o fígado tem a sua capacidade de armazenamento de açúcar excedida.
E uma vez que ele se encontra cheio, o excedente de açúcar é convertido em ácidos graxos e retorna à corrente sanguínea. De lá, ele é enviado a outras partes do corpo e armazenado em forma de gordura. Essas regiões do corpo podem incluir a barriga, as mamas, os quadris e o bumbum.
E quando essas regiões já estão cheias de tecidos de gordura, os ácidos são enviados a órgãos do corpo como coração, fígado e rins. Além de tornar o metabolismo mais lento, o que faz com que a queima de calorias e gorduras seja menos eficiente, isso diminui a habilidade dos órgãos, aumenta a pressão arterial e enfraquece o sistema imunológico.
Já que falamos nos outros problemas que o excesso de açúcar traz, vale a pena saber que, segundo a dermatologista Marcella Delcour, o excesso da substância também favorece o aparecimento de rugas.
E conforme o que a nutricionista Catarina Stocco explicou, muito açúcar também está associado ao estímulo da inflamação, o que favorece o desenvolvimento de tumores.
Em outras palavras, se você consumir muito açúcar, seja ele demerara ou não, provavelmente engordará e ainda colocará o seu organismo em risco de sofrer com diversos problemas.
Os benefícios do açúcar demerara
Por outro lado, se for utilizado em quantidades adequadas, dentro do limite diário de ingestão recomendado, no lugar do açúcar branco e não como uma fonte extra de açúcar, é possível obter benefícios a partir do açúcar demerara.
Um dos fatores para isso é que ele tem um valor nutricional parecido com o açúcar bruto, diferente dos açúcares que passam pro processos de refinamento mais profundos, sendo fonte de nutrientes como cálcio, ferro, potássio, vitaminas do complexo B, cobre, magnésio e fósforo.
Existem cerca de 85 mg de cálcio, 42 mg de ferro, 346 mg de potássio, 0,01 mg de vitamina B1, 0,01 mg de vitamina B2, 0,03 mg de vitamina B3, 0,3 mg de cobre, 29 mg de magnésio e 22 mg de fósforo em uma porção de 100 g de açúcar demerara.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
 

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Aplicativo de celular inova ao facilitar transporte de idosos e deficientes

21/07/2016 11h06 - Atualizado em 21/07/2016 11h12

Essence Cuidados conta com carros adaptados e serviço de cuidadores.
Diretor defende que plataforma não competirá com Uber e táxis na RMR.
Do G1 PE
Aplicativo Essence Cuidados (Foto: Mariana Vasconcelos/Essence Cuidados )Aplicativo está disponível para Androide e IOS (Foto: Mariana Vasconcelos/Essence Cuidados )
Após toda a polêmica envolvendo Uber e os táxis na Região Metropolitana do Recife, mais um serviço de mobilidade chega a capital pernambucana. Voltado para idosos, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, o Essence Cuidados traz a proposta de ser um aplicativo de mobilidade acessível com carros adaptados e cuidados capacitados.

Disponível em Androide e IOS, o aplicativo recifense oferece dois tipos de carros: o adaptado com elevador para cadeirantes e o usual para pessoas com mobilidade reduzida. O serviço ainda pode ser requisitado pela internet ou pelo pelo telefone (81) 3419.8086.
saiba mais
Já o motorista, na verdade, é um cuidador capacitado ou técnico de enfermagem – a depender da necessidade do passageiro. Todo o trajeto pode ser acompanhado por  quem solicitou o serviço, que também pode ver o que acontece dentro do carro por meio de câmeras de vigilância.
“Estamos no mercado para preencher essa lacuna de mobilidade das pessoas. Nosso serviço é pensado, principalmente, para os parentes que não tem tempo para levar seu familiar para uma rotina de médico e outras atividades que requerem um acompanhamentos”, comenta o diretor do serviço Rafael Bitu.
No primeiro contato, o usuário precisa decidir por quanto tempo precisará do serviço e o tipo de veículo, além de detalhar qual a necessidade do passageiro. Ao contrário do Uber e dos táxis, o pagamento é feito por hora e não por quilometragem – R$ 75 carro adaptado e R$ 60 veículo usual.
Lançado em maio deste ano e já operando a todo vapor, Bitu diz não temer a represália dos taxistas. “É outro segmento. Pesquisamos muito sobre essa temática que está bem aquecida desde o ano passado. Sermos um serviço voltado para a mobilidade do passageiro nos distancia muito desse embate [entre Uber e táxis]”.
Entretanto, Rafael Bitu entrega que o grupo responsável pela criação do aplicativo resolveu procurar consultoria jurídica durante a elaboração do projeto. “A gente foi até juridicamente a fundo nisso. Estamos bem distante dessa linha. Hoje, por exemplo, não tem táxi assim na cidade e a única coisa próxima do Uber é o uso do aplicativo”, defende.

Mente saudável: como ter mais energia e viver melhor

Por Raphani Margiotta  

mente-saudavel

Você já se perguntou por que as pessoas que fazem mais atividades têm mais energia, mais interesses, um círculo de amigos e conhecidos maior e uma atitude geral mais positiva em relação à vida? Embora fazer muitas atividades talvez não seja prudente do ponto de vista físico, isso pode trazer benefícios mentais, pois pessoas muito ativas em geral estão abertas a novas ideias, tem mais facilidade em seus relacionamentos e são menos resistentes a mudanças. Veja a seguir quatro dicas para melhorar sua saúde mental:

Faça uma pausa

Uma pausa na rotina normal favorece a sensação de bem-estar, e, se for possível associar esse intervalo a um belo cenário, boa comida, cultura, mar, sol ou neve, tanto melhor. As viagens ampliam a mente, mas, mesmo sem essa opção, é importante interromper um pouco a jornada diária e a rotina da semana de trabalho normal.
Os benefícios mentais – e físicos – do descanso são recompensadores.

Esteja aberto a mudanças

O problema de muitas pessoas é a facilidade para criar hábitos não muito benéficos à saúde mental e até mesmo prejudiciais. Resistir às mudanças ou simplesmente se desinteressar leva ao desperdício de oportunidades de melhoria da vida. Se você sente que suas habilidades mentais estão estagnando, experimente algumas das opções a seguir:
• Faça algum programa cultural que nunca experimentou, como ir à ópera, ao balé, a uma exposição de artes ou mesmo a um show de rock. Mantenha a mente aberta: se não gostar, não precisa ir de novo, mas talvez você se divirta.
• Pratique um esporte novo ou que tenha abandonado na adolescência. Clubes e academias costumam oferecer aulas experimentais.
• Aproveite as férias para uma atividade diferente: caminhada, cavalgada, pintura, navegação, alimentação gourmet, ioga.
• Assista a uma competição ao vivo, de preferência de um esporte que você nunca tenha praticado ou que não pratica há anos. É ainda melhor se for ao ar livre.
• Você tem alguma habilidade que poderia ensinar a crianças? Algumas escolas acolhem voluntários que possam atuar como treinadores, ensinar xadrez, ajudar as crianças a cuidar do jardim e cozinhar etc. Esses voluntários obtêm benefícios mentais significativos por estarem cercados de jovens e compartilharem ideias.
• Junte-se a um círculo de leitura ou crie um. Esse é um grupo informal de pessoas que se reúnem com frequência para discutir o que leram. Encoraja a leitura, cria um foco e melhora habilidades fundamentais que talvez já estejam se perdendo.
• Aprenda uma língua ou uma nova habilidade, talvez algo que você sempre quis fazer, mas para o que nunca teve tempo.

Relacione-se

Não existe nada mais edificante do que um bom relacionamento, mas o estresse, a frustração ou o ressentimento podem acarretar depressão e ansiedade. Os relacionamentos não são estáticos e há quem considere as mudanças estressantes. As relações não se fazem sozinhas, é preciso que as pessoas contribuam. Também é importante que os pais não negligenciem o seu relacionamento por causa das demandas familiares. Momentos revigorantes passados juntos fortalecem a relação.

Arrisque-se

A maioria das pessoas se arrepende mais do que não fez. Não é raro acreditarem ser tarde demais para alcançar algum objetivo, mas isso não costuma ser verdade. Embora as mudanças de vida possam ser difíceis, com frequência tudo dá certo. Mudar de carreira, voltar a estudar, terminar um relacionamento, mudar de casa e viajar são decisões que não devem ser tomadas sem pensar, mas conversar com amigos e parentes sobre as escolhas que eles fizeram pode ajudar você a tomar a decisão certa.

http://blog.selecoes.com.br/mente-saudavel-como-ter-mais-energia-e-viver-melhor/?utm_source=newsletter&utm_campaign=maisselecoes201016&utm_medium=email

Cuidadores de idosos precisam de formação técnica especializada


29/07/16 | Rodrigo Gasparini - rodrigo.gasparini@ jcruzeiro.com.br
  • http://img.jornalcruzeiro.com.br/img/2016/07/29/media/209032_1.jpgA preocupação com a qualidade de vida do idoso deve ser premissa do cuidador - BRUNO CECIM/ARQUIVO JCS

 
Um profissional que tenha amplo conhecimento em todas as rotinas que envolvem o dia a dia de um idoso e cumpra as atividades de forma cautelosa e atenta. Este é o perfil ideal do cuidador do idoso, profissão que vem crescendo conforme aumenta, também, o tamanho da população da terceira idade no Brasil. Em Sorocaba, um curso no Senac capacitará profissionais para a função a partir da próxima segunda-feira.
 
Cuidar de um idoso nem sempre é tarefa simples. Seja por falta de habilidade com as questões práticas ou mesmo por ausência de tempo, muitas pessoas optam pela contratação de cuidadores. Isso não significa, necessariamente, que o idoso em questão está sendo abandonado pela família. Em muitos casos, a opção por um profissional é até um gesto de carinho, já que a pessoa recebe os cuidados essenciais de quem entende do assunto -- e a família pode (e deve) se dedicar a itens essenciais, como amor e atenção.
 
A preocupação com a qualidade de vida do idoso deve ser premissa do trabalho de todo cuidador. Ela inclui, por exemplo, a prevenção aos acidentes domésticos. "Além da parte técnica que se faz necessária, o bom profissional precisa ter competências relacionadas ao atendimento, tais como empatia, paciência e amor, que são essenciais no cuidado ao idoso", afirma Janaína Alessandra Lolobrigida, docente da área de enfermagem do Senac Sorocaba.
 
Embora a profissão ainda não seja regulamentada (há projeto sobre o assunto tramitando na Câmara dos Deputados), a função de cuidador de idoso está presente na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), o que significa que os profissionais devem trabalhar com carteira assinada. Como não há piso salarial estabelecido, a remuneração depende do acordo feito entre patrão e empregado. Um profissional, lembra Janaína, pode trabalhar com no máximo dois idosos em sua rotina diária, desde que ambos estejam no mesmo ambiente.
 
Dificuldades e cuidados 
 
Quando identifica a necessidade de contratar um cuidador, a família precisa convencer o próprio idoso da importância do profissional, o que nem sempre é fácil. Ser bem aceito, aliás, é um dos principais problemas que os cuidadores encontram no dia a dia. "Na maioria dos casos, existe uma resistência do paciente, portanto o profissional deverá trabalhar as necessidades do idoso gradativamente, assim ele poderá se acostumar e aceitar o tratamento de uma forma que não seja traumática", aconselha a docente.
 
O próprio relacionamento dos contratantes com o cuidador é outro ponto importante na rotina de trabalho. "O maior desafio é entender e compreender o processo de envelhecimento e alguns cuidados especiais. As opiniões tendem a divergir e o profissional, muitas vezes, tem que intervir em situações adversas e que envolvam a saúde e qualidade de vida do indivíduo."
 
E, assim como em qualquer prestação de serviço, quem contrata deve ficar muito atento à qualidade do trabalho e até ao caráter de quem está sendo contratado. Janaína sugere que as famílias observem itens como iniciativa, disponibilidade de horário, perfil, apresentação pessoal e conhecimento científico do candidato. "Uma formação na área é muito importante para que o profissional possa desempenhar suas atividades com sucesso", comenta.
 
O curso 
 
Para fazer o curso do Senac é necessário ter no mínimo 18 anos de idade e ensino fundamental completo. A carga horária de 160 horas. As aulas ocorrem de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, até o dia 27 de setembro. São disponibilizadas 30 vagas. O investimento é de R$ 876.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Intercâmbio depois dos 30

Feed: English Experts
Posted on: quarta-feira, 11 de maio de 2016 06:00
Author: Autor Convidado
Subject: Intercâmbio depois dos 30

Se você tem mais de 30 anos, carreira consolidada, vida confortável, relacionamento estável e ainda assim está infeliz e sem saber o que fazer, senta aqui que vou te contar minha história de intercâmbio.

Breakdown

Para começar, eu nunca quis fazer intercâmbio. Nunca pensei em morar fora do país, viajar o mundo, essas coisas todas que os “jovens aventureiros” de hoje em dia almejam na vida. Minhas ambições eram modestas. Eu gostava de fazer viagens curtas… E meu sonho de vida era ter um emprego bacana, consolidar minha carreira, morar num lugarzinho confortável, que eu certamente iria pagar em 30 anos, me apaixonar, casar e ter uma família. Assim como aconteceu com minha irmã, minha mãe e todas as minhas amigas próximas. Não tinha erro, era o pacote de felicidade perfeito e, se deu certo pra elas, daria certo para mim também, era só fazer a minha parte.
E eu fiz. Eu me formei, fiz pós-graduação, consolidei minha carreira e, aos 25 anos, quando a metade das minhas amigas estavam se casando, eu resolvi sair da casa dos meus pais e terminar meu noivado. Esse foi o meu primeiro breakdown.
Como sair da zona de conforto

Medo da Mudança

Preciso dizer uma coisa: eu sou medrosa, muito medrosa. Eu detestava mudanças e, se tivesse que quebrar minha rotina por algum motivo, eu tinha um mini surto interno. Eu adorava morar com meus pais, nunca tive nenhum problema com minha família. Tinha liberdade, privacidade e, de quebra, ainda conseguia economizar uma boa grana porque minha ajuda financeira era muito pouca na casa. Saí de casa mesmo por causa do meu vizinho, sim, meu vizinho. Ele estacionava o carro em frente à minha garagem toda noite e na manhã seguinte, eu já estava estressada antes mesmo de chegar ao trabalho.
Tá, tinha isso, mas também tinha a galera lá em casa que estava naquela torcida feroz para eu me casar logo. Depois de quase 4 anos de relacionamento, é isso que se espera. Meu ex-noivo era ótimo, uma das pessoas mais sensacionais com que tive o prazer de dividir a vida e ele fazia de tudo para me fazer feliz. O ponto era que, por motivos inexplicáveis, estávamos andando em caminhos separados. Não estávamos preparados financeiramente para nos casarmos e morar junto não era uma possibilidade para duas pessoas criadas por japoneses.
No fundo, eu sabia que não era justo com ele. Afinal de contas, era eu que não estava mais feliz com a vida que levava. Era eu que sentia que alguma coisa estava faltando… Tinha uma mulher louca dentro de mim, gritando: “cai fora, tá tudo errado”. E, depois de muito pensar, ponderar e checar as economias, eu aluguei um mini apartamento e caí fora levando apenas roupas e livros. Vida nova, finalmente a mulher louca que há dentro de mim ia ficar tranquila. Naquela primeira noite sozinha deitada na cama da minha casa, onde eu tinha somente cama e geladeira, eu comecei a minha busca.
Como eu disse, eu sou medrosa e gosto da minha rotina. Porém, estou longe de ser uma pessoa conformista e que aceita uma vida como ela é. Detesto tanto esse medo que há em mim que, por vezes, as pessoas me vêem como uma garota corajosa, mas eu sou daquelas que vai com medo mesmo.

Intercâmbio: A busca

O que aconteceu depois que me mudei foi que a sensação de vazio dentro de mim foi começando a ficar cada vez mais forte, o que me levou a fazer escolhas um pouco desesperadas na tentativa de preencher o buraco que eu sentia. Então, em 3 anos eu mudei de emprego, comecei um novo relacionamento, uma pós -graduação, me matriculei num curso de japonês, comprei um monte de besteiras que não precisava, viajei um pouco e quando comecei a buscar minha espiritualidade novamente, pouco a pouco as pessoas certas entraram no meu caminho.
É engraçado como quando você presta atenção de verdade, os sinais aparecem e a vida te guia para achar o caminho que você tem que seguir. Eu comecei a conhecer pessoas que tinham feito intercâmbio e falavam encantados, de como era a vida fora do país.
Um dia, durante o almoço, um colega de trabalho sentou-se à mesma mesa que eu no refeitório. Eu não o conhecia muito, mas aí, nessa de conversas curtas, ele acabou me contando que tinha acabado de voltar da Irlanda e havia ficado um mês em Dublin estudando inglês. Plantou a sementinha na minha cabeça.
Em paralelo, eu comecei a precisar cada vez mais do inglês no trabalho. Aí, como quase todo mundo, tive a grande ideia de fazer intercâmbio de um mês para melhorar o inglês e conseguir oportunidades melhores de trabalho.
Só que, para isso, eu ia ter que meter a mão nas minhas economias para seguir com o plano do pacote de felicidade. Eu estava economizando para o sonho da casa própria financiado em 30 anos. Achei que poderia ser pró-ativa e já ir guardando um pouco até encontrar o sortudo que aceitaria dividir essa dívida sonho, comigo.

O sábio Japonês

Como toda grande decisão da minha vida, juntei meu plano perfeito e fui falar com o japonês, sr. meu pai. Eu poderia escrever um livro sobre o que é ser criada por uma maranhense faladeira e danada, que viajou o Brasil inteiro, e um japonês tradicional que atravessou o oceano para morar no Brasil.
Meu pai chegou ao Brasil já adulto, então não absorveu muito da cultura. É o típico japonês mudo que só observa e, quando alguém pergunta alguma coisa, ele diz: fala com sua mãe. O japa não fala muito, mas ele me ensina com atitudes. Não é a toa que eu estava lá na sala da casa dos meus pais, aos 29 anos, sem depender financeiramente deles desde os 20, perguntando o que eles achavam de eu ir passar as minhas férias na Irlanda.
Acabei me abrindo com meu pai e disse que não estava muito feliz com a minha vida e que precisava de mais. Que eu ia para Dublin por um mês e ver como era e, se eu gostasse, eu poderia ficar mais. Meu pai ouviu toda minha ladainha sobre dinheiro curto, medo do desconhecido, medo de pegar o avião sozinha etc. Suas únicas palavras foram: “A única coisa que você precisa pra fazer qualquer coisa na vida é coragem. Se você não tem dinheiro, seu trabalho tá aí pra isso, pare de gastar com besteiras de roupa e sapato. Se quiser ir, pegue suas coisas, peça a conta do trabalho e mude-se de vez. A vida não precisa de ensaio“.
Intercâmbio: Medo e coragem na mudanca

A jornada

Seis meses depois, meu pai estava me deixando no aeroporto às 05h da manhã para minha primeira viagem internacional. Eu, obviamente, estava com medo até de dizer “yes” pra água que a aeromoça me servia. O plano era ficar um ano. Trouxe dinheiro suficiente para ficar 6 meses sem trabalhar, todas as minhas economias para o sonho da casa própria financiada em 30 anos foram convertidas em euros para pagar pelo meu intercâmbio.
Meus amigos me chamaram de “Louca, comoooo você vai largar sua carreira para ir pra um país que você não conhece ninguém? Como você vai deixar o conforto de seu apartamento para dividir um quarto com 50 mil pessoas? Você não tem nem emprego lá!”.
Vou dizer uma coisa para você que tá aí morrendo de medo de correr atrás dos seus sonhos: não é fácil. A vida do outro lado do oceano é dura e é só você dar um Google aí pra encontrar um monte de depoimento de gente bacana que iria reclamar da vida até se vivesse no paraíso. E tem gente também que precisa perder tudo, para enfim encontrar.

Lições aprendidas

Se eu não tivesse levantando a bunda da cadeira daquele escritório, eu nunca teria visto o céu estrelado do deserto do Saara, eu nunca teria visitado uma vila no interior da Irlanda onde todo mundo se conhece. Nunca teria aprendido a tocar bateria com um irlandês que morou dois anos no Nepal. Não teria resgatado uma americana de um louco num bar e acabado a noite dançando até cair com ela no meio de uma hen party com tiozões gordos e engraçados. Eu também não teria vendido um anel de noivado para um irlandesinho de 6 anos pedir a professora em casamento. Eu não estaria com um anel de noivado no meu dedo agora, anel este que esta há mais de 50 anos numa família inglesa, só porque eu queria ter a experiência de dormir com um cara só por uma noite… Mas esses são tópicos para uma outra conversa.
“Eu é que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”. Coragem, coragem.
Sobre a autora: Sanae Yamashita nasceu e cresceu no meio da Floresta amazônica. Apaixonada por pessoas e histórias, saiu de Manaus pra comemorar os 30 na Irlanda e nunca mais voltou. Hoje trabalha como Customer Advisor em Dublin e entre uma história e outra, faz origamis e compartilha a vida com um inglês engraçadinho que tenta aprender o português.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Past Perfect: O Guia Definitivo

Feed: English Experts
Posted on: quarta-feira, 1 de junho de 2016 14:15
Author: Camila Oliveira
Subject: Past Perfect: O Guia Definitivo

Para muitos, falar dos tempos perfeitos causam arrepios. Mas, ao se explorar os tempos perfeitos, percebemos que não é nenhum bicho de sete cabeças. Dentre eles, o escolhido deste guia é o Past Perfect (Passado Perfeito).
E o que é o Past Perfect? Para que serve? Como utilizá-lo? Confira.

O que é o Past Perfect?

O Passado Perfeito (ou Past Perfect) é um tempo verbal que se refere a acontecimentos que ocorreram antes de outra ação ou tempo específico do passado. Em suma, o Past Perfect é usado para falar de um estado que começou no passado e continua até certo tempo passado:
  • Gerry helped his grandma in the house because his father had told him so. [Gerry ajudou sua avó na casa porque seu pai tinha falado para ele ajudar.]
  • Mary looked as if she had not slept for 48 hours. [Mary parecia que não tinha dormido por 48 horas.]
  • Rachel hadn’t lost hope, and in the end she found her baby. [Rachel não tinha perdido esperança, e no fim ela achou seu bebê.]
  • She only understood the movie because she had read the book. [Ela só entendeu o filme porque ela tinha lido o livro.]
  • Tony knew Istanbul so well because he had visited the city several times. [Tony conhecia Istambul tão bem porque ele havia visitado a cidade diversas vezes.]
  • We were not able to get a hotel room because we had not booked in advance. [Nós não éramos capazes de conseguir um quarto de hotel porque nós não havíamos reservado com antecedência.]
Podemos utilizar o Past Perfect nas formas:
  • Afirmativa
  • Negativa
  • Interrogativa
Não se preocupe, você não terá que desvendá-lo sozinho. Explicarei cada um abaixo.

Past Perfect: Afirmativa

sujeito + had + passado particípio + complemento
  • I had had that house for eight years before the fire. [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
  • You had used that pen before it was lost. [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
  • He had had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
  • She had never played the drums until last night. [Ela nunca tinha tocado bateria até a noite passada.]
  • It had happened so quickly, I didn’t notice. [Tinha acontecido tão rapido, eu não notei.]
  • We had gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
  • You had studied German before you moved to Germany. [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
  • They had established their business before 2002. [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

Past Perfect: Negativa

sujeito + had + not + passado particípio + complemento
  • I hadn’t  had that house for eight years before the fire. [Eu não havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
  • You hadn’t used that pen before it was lost. [Você não tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
  • He hadn’t had time to explain his side of the story. [Ele não tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
  • She hadn’t played the drums until last night. [Ela não havia tocado bateria até a noite passada.]
  • It hadn’t happened so quickly, I noticed. [Não tinha acontecido tão rapido, eu notei.]
  • We hadn’t gotten married before 1985. [Nós não havíamos nos casado antes de 1985.]
  • You hadn’t studied German before you moved to Germany. [Vocês não tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
  • They hadn’t established their business before 2002. [Eles não haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

Past Perfect: Interrogativa

had + sujeito + passado particípio + complemento
  • Had I had that house for eight years before the fire? [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio?]
  • Had you used that pen before it was lost? [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir?]
  • Had he had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história?]
  • Had she ever played the drums until last night? [Ela já tinha tocado bateria alguma vez até a noite passada?]
  • Had it happened before they left? [Tinha acontecido antes deles partirem?]
  • Had we gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
  • Had you studied German before you moved to Germany? [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha?]
  • Had they established their business before 2002? [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002?]

Regras de Escrita do Passado Particípio

O Passado Particípio do inglês é equivalente ao particípio do português. Na estrutura do Past Perfect, eles possuem a função de complementação verbal.
Em português, os verbos particípios recebem o sufixo -edo, -ado – ido. Já em inglês, os verbos se dividem em regulares e irregulares.
Verbos Regulares
Se o verbo é regular, o Passado Particípio é o mesmo que o verbo no Passado Simples, ou seja:
Acrescenta-se -ed na maioria dos verbos.
  • jump – jumped
  • paint – painted
  • start – started
Se o verbo de uma só sílaba terminar em consoante + vogal + consoante, dobra-se a última consoante e acrescenta-se -ed.
  • chat – chatted
  • stop – stopped
  • ban – banned
Se o verbo terminar em -e, acrescenta-se apenas -d
  • bake – baked
  • close – closed
  • live – lived
Se o verbo terminar em consoante + y, retira-se o -y e adiciona-se -ied.
  • cry – cried
  • fry – fried
  • study – studied
Verbos Irregulares
Os verbos irregulares não seguem a regra geral, pois modificam toda a forma original, criando-se nossas palavras.
  • leave – left
  • go – gone
  • write – written
  • forget – forgotten
  • have – had
  • do – done
  • be – been

Expressões de Tempo

Algumas expressões de tempo podem ser utilizadas para enfatizar o momento em que a ação ocorreu:
  • When [quando]
  • Before [antes]
  • After [depois]
  • By the time [no momento, na época]
  • In [em]
  • Today [hoje]
  • Last night / week/ month / year [noite / semana / mês / ano passado]
  • Until [até]
  • For [por]
  • Never [nunca]
  • Ever [alguma vez]
  • Already [já]
Exemplos
  • After I had used the phone, I paid the bill. [Depois que eu tinha usado o telefone, eu paguei a conta.]
  • By the time he phoned her, she had found someone new. [Na época que ele ligou para ela, ela havia encontrado uma nova pessoa.]
  • Had Adam ever spoken to the CEO before he was fired? [O Adam tinha falado alguma vez com o CEO antes que fosse demitido?]
  • I didn’t say anything until she had finished talking. [Eu não disse nada até que ela tinha terminado de falar.]
  • I had already fallen asleep before ten o’clock. [Eu já havia adormecido antes das 10 horas.]
    Feed: English Experts
    Posted on: quarta-feira, 1 de junho de 2016 14:15
    Author: Camila Oliveira
    Subject: Past Perfect: O Guia Definitivo

    Para muitos, falar dos tempos perfeitos causam arrepios. Mas, ao se explorar os tempos perfeitos, percebemos que não é nenhum bicho de sete cabeças. Dentre eles, o escolhido deste guia é o Past Perfect (Passado Perfeito).
    E o que é o Past Perfect? Para que serve? Como utilizá-lo? Confira.

    O que é o Past Perfect?

    O Passado Perfeito (ou Past Perfect) é um tempo verbal que se refere a acontecimentos que ocorreram antes de outra ação ou tempo específico do passado. Em suma, o Past Perfect é usado para falar de um estado que começou no passado e continua até certo tempo passado:
    • Gerry helped his grandma in the house because his father had told him so. [Gerry ajudou sua avó na casa porque seu pai tinha falado para ele ajudar.]
    • Mary looked as if she had not slept for 48 hours. [Mary parecia que não tinha dormido por 48 horas.]
    • Rachel hadn’t lost hope, and in the end she found her baby. [Rachel não tinha perdido esperança, e no fim ela achou seu bebê.]
    • She only understood the movie because she had read the book. [Ela só entendeu o filme porque ela tinha lido o livro.]
    • Tony knew Istanbul so well because he had visited the city several times. [Tony conhecia Istambul tão bem porque ele havia visitado a cidade diversas vezes.]
    • We were not able to get a hotel room because we had not booked in advance. [Nós não éramos capazes de conseguir um quarto de hotel porque nós não havíamos reservado com antecedência.]
    Podemos utilizar o Past Perfect nas formas:
    • Afirmativa
    • Negativa
    • Interrogativa
    Não se preocupe, você não terá que desvendá-lo sozinho. Explicarei cada um abaixo.

    Past Perfect: Afirmativa

    sujeito + had + passado particípio + complemento
    • I had had that house for eight years before the fire. [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
    • You had used that pen before it was lost. [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
    • He had had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
    • She had never played the drums until last night. [Ela nunca tinha tocado bateria até a noite passada.]
    • It had happened so quickly, I didn’t notice. [Tinha acontecido tão rapido, eu não notei.]
    • We had gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
    • You had studied German before you moved to Germany. [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
    • They had established their business before 2002. [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

    Past Perfect: Negativa

    sujeito + had + not + passado particípio + complemento
    • I hadn’t  had that house for eight years before the fire. [Eu não havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
    • You hadn’t used that pen before it was lost. [Você não tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
    • He hadn’t had time to explain his side of the story. [Ele não tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
    • She hadn’t played the drums until last night. [Ela não havia tocado bateria até a noite passada.]
    • It hadn’t happened so quickly, I noticed. [Não tinha acontecido tão rapido, eu notei.]
    • We hadn’t gotten married before 1985. [Nós não havíamos nos casado antes de 1985.]
    • You hadn’t studied German before you moved to Germany. [Vocês não tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
    • They hadn’t established their business before 2002. [Eles não haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

    Past Perfect: Interrogativa

    had + sujeito + passado particípio + complemento
    • Had I had that house for eight years before the fire? [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio?]
    • Had you used that pen before it was lost? [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir?]
    • Had he had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história?]
    • Had she ever played the drums until last night? [Ela já tinha tocado bateria alguma vez até a noite passada?]
    • Had it happened before they left? [Tinha acontecido antes deles partirem?]
    • Had we gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
    • Had you studied German before you moved to Germany? [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha?]
    • Had they established their business before 2002? [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002?]

    Regras de Escrita do Passado Particípio

    O Passado Particípio do inglês é equivalente ao particípio do português. Na estrutura do Past Perfect, eles possuem a função de complementação verbal.
    Em português, os verbos particípios recebem o sufixo -edo, -ado – ido. Já em inglês, os verbos se dividem em regulares e irregulares.
    Verbos Regulares
    Se o verbo é regular, o Passado Particípio é o mesmo que o verbo no Passado Simples, ou seja:
    Acrescenta-se -ed na maioria dos verbos.
    • jump – jumped
    • paint – painted
    • start – started
    Se o verbo de uma só sílaba terminar em consoante + vogal + consoante, dobra-se a última consoante e acrescenta-se -ed.
    • chat – chatted
    • stop – stopped
    • ban – banned
    Se o verbo terminar em -e, acrescenta-se apenas -d
    • bake – baked
    • close – closed
    • live – lived
    Se o verbo terminar em consoante + y, retira-se o -y e adiciona-se -ied.
    • cry – cried
    • fry – fried
    • study – studied
    Verbos Irregulares
    Os verbos irregulares não seguem a regra geral, pois modificam toda a forma original, criando-se nossas palavras.
    • leave – left
    • go – gone
    • write – written
    • forget – forgotten
    • have – had
    • do – done
    • be – been

    Expressões de Tempo

    Algumas expressões de tempo podem ser utilizadas para enfatizar o momento em que a ação ocorreu:
    • When [quando]
    • Before [antes]
    • After [depois]
    • By the time [no momento, na época]
    • In [em]
    • Today [hoje]
    • Last night / week/ month / year [noite / semana / mês / ano passado]
    • Until [até]
    • For [por]
    • Never [nunca]
    • Ever [alguma vez]
    • Already [já]
    Exemplos
    • After I had used the phone, I paid the bill. [Depois que eu tinha usado o telefone, eu paguei a conta.]
    • By the time he phoned her, she had found someone new. [Na época que ele ligou para ela, ela havia encontrado uma nova pessoa.]
    • Had Adam ever spoken to the CEO before he was fired? [O Adam tinha falado alguma vez com o CEO antes que fosse demitido?]
    • I didn’t say anything until she had finished talking. [Eu não disse nada até que ela tinha terminado de falar.]
    • I had already fallen asleep before ten o’clock. [Eu já havia adormecido antes das 10 horas.]
    • I had not eaten at that restaurant before today. [Eu não havia comido naquele restaurante antes de hoje.]
    • I washed the floor when the painter had gone. [Eu lavei o chão quando o pintor tinha partido.]
    • Kristine had never been to an opera before last night. [Kristine nunca tinha ido a uma opera antes da noite passada.]
    • She had visited her Japanese relatives once in 1993 before she moved in with them in 1996. [Ela tinha visitado seus parentes japoneses uma vez em 1993 antes que ela morasse com eles em 1996. ]

    Usos do Past Perfect

    O Past Perfect possui alguns usos. Utilizamos:
    1. Para enfatizar ações que aconteceram antes de um evento passado.
    2. Para se referir a situações nas quais foram verdadeiras, mas foram ou estão para serem mudadas.
    3. Em Reported Speech.
    4. Em condicionais, mais precisamente a 3ª condicional.
    Exemplos
    • Before the students started to write, the teacher had collected their mobile phones. [Antes que os estudantes começassem a escrever, o professor tinha recolhido seus aparelhos celulares.]
    • By the time Doris got to the party, everyone had gone home. [No momento que Doris chegou na festa, todo mundo tinha ido embora.]
    • I wish I had been brave enough. [Eu queria ter sido corajosa o bastante.]
    • If she had studied hard, she would have passed the English language exam. [Se ela tivesse estudado muito, ela teria passado na prova de inglês.]
    • They had lived in Italy for twelve years before they moved to England. [Eles haviam morado na Itália por doze anos antes de eles se mudarem para a Inglaterra.]
    • They were in shock because they had never thought about it before. [Eles estavam em choque porque nunca haviam pensando nisso antes.]
    • You said you had bought this dress in the mall. [Você disse que tinha comprado ele vestido no shopping.]

    Passado Perfeito x Passado Simples

    Ambos Passado Perfeito e Simples se referem a um tempo passado, contudo, consideramos que o Perfeito é mais passado que o Simples. Isso ocorre porque o Simple Past é o ponto de partida de uma situação passada e o Past Perfect fala de coisas que aconteceram antes desse tempo.
    O Passado Simples sugere uma ligação mais imediata entre dois eventos, quando comparado ao Perfeito. Dessa forma, em uma sequência de eventos passados, o Past Perfect é necessário para evitar ambiguidades ou mal entendidos causados pelo relacionamento semântico entre os acontecimentos (caso fosse utilizado apenas o Passado Simples).
    Exemplos
    • After Max had finished his breakfast, he left the flat. [Depois que o Max tinha terminado seu café da manhã, ele saiu do flat.]
    • After she had moved out, I found her notes. [Depois que ela tinha se mudado, eu encontrei suas anotações.]
    • After Sofie had finished her work, she went to lunch. [Depois que a Sofie tinha terminado seu trabalho, ela foi almoçar.]
    • After they had packed their rucksacks, they rode away on their bikes. [Depois que eles tinham arrumado suas mochilas, eles partiram em suas bicicletas.]
    • After we had eaten the cornflakes, Henry came in. [Depois que eles tinham comido sucrilhos, o Henry entrou.]
    • Before I knew it, she had run out the door. [Antes que eu percebesse, ela tinha porta afora.]
    • By the time the show began, all friends had arrived. [No nomento que o show começou, todos os amigos tinham chegado.]
    • George had repaired many cars before he received his mechanic’s license. [George tinha consertado muitos carros antes que ele recebesse sua licensa de mecânico.]
    • He stayed up all night because he had received a lot of homework. [Ele ficou acorda
      Feed: English Experts
      Posted on: quarta-feira, 1 de junho de 2016 14:15
      Author: Camila Oliveira
      Subject: Past Perfect: O Guia Definitivo

      Para muitos, falar dos tempos perfeitos causam arrepios. Mas, ao se explorar os tempos perfeitos, percebemos que não é nenhum bicho de sete cabeças. Dentre eles, o escolhido deste guia é o Past Perfect (Passado Perfeito).
      E o que é o Past Perfect? Para que serve? Como utilizá-lo? Confira.

      O que é o Past Perfect?

      O Passado Perfeito (ou Past Perfect) é um tempo verbal que se refere a acontecimentos que ocorreram antes de outra ação ou tempo específico do passado. Em suma, o Past Perfect é usado para falar de um estado que começou no passado e continua até certo tempo passado:
      • Gerry helped his grandma in the house because his father had told him so. [Gerry ajudou sua avó na casa porque seu pai tinha falado para ele ajudar.]
      • Mary looked as if she had not slept for 48 hours. [Mary parecia que não tinha dormido por 48 horas.]
      • Rachel hadn’t lost hope, and in the end she found her baby. [Rachel não tinha perdido esperança, e no fim ela achou seu bebê.]
      • She only understood the movie because she had read the book. [Ela só entendeu o filme porque ela tinha lido o livro.]
      • Tony knew Istanbul so well because he had visited the city several times. [Tony conhecia Istambul tão bem porque ele havia visitado a cidade diversas vezes.]
      • We were not able to get a hotel room because we had not booked in advance. [Nós não éramos capazes de conseguir um quarto de hotel porque nós não havíamos reservado com antecedência.]
      Podemos utilizar o Past Perfect nas formas:
      • Afirmativa
      • Negativa
      • Interrogativa
      Não se preocupe, você não terá que desvendá-lo sozinho. Explicarei cada um abaixo.

      Past Perfect: Afirmativa

      sujeito + had + passado particípio + complemento
      • I had had that house for eight years before the fire. [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
      • You had used that pen before it was lost. [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
      • He had had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
      • She had never played the drums until last night. [Ela nunca tinha tocado bateria até a noite passada.]
      • It had happened so quickly, I didn’t notice. [Tinha acontecido tão rapido, eu não notei.]
      • We had gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
      • You had studied German before you moved to Germany. [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
      • They had established their business before 2002. [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

      Past Perfect: Negativa

      sujeito + had + not + passado particípio + complemento
      • I hadn’t  had that house for eight years before the fire. [Eu não havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio.]
      • You hadn’t used that pen before it was lost. [Você não tinha usado aquela caneta antes de ela sumir.]
      • He hadn’t had time to explain his side of the story. [Ele não tinha tido tempo para explicar seu lado da história.]
      • She hadn’t played the drums until last night. [Ela não havia tocado bateria até a noite passada.]
      • It hadn’t happened so quickly, I noticed. [Não tinha acontecido tão rapido, eu notei.]
      • We hadn’t gotten married before 1985. [Nós não havíamos nos casado antes de 1985.]
      • You hadn’t studied German before you moved to Germany. [Vocês não tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha.]
      • They hadn’t established their business before 2002. [Eles não haviam estabelecido seus negócios antes de 2002.]

      Past Perfect: Interrogativa

      had + sujeito + passado particípio + complemento
      • Had I had that house for eight years before the fire? [Eu havia possuído aquela casa por oito anos antes do incêndio?]
      • Had you used that pen before it was lost? [Você tinha usado aquela caneta antes de ela sumir?]
      • Had he had time to explain his side of the story. [Ele tinha tido tempo para explicar seu lado da história?]
      • Had she ever played the drums until last night? [Ela já tinha tocado bateria alguma vez até a noite passada?]
      • Had it happened before they left? [Tinha acontecido antes deles partirem?]
      • Had we gotten married before 1985. [Nós havíamos nos casado antes de 1985.]
      • Had you studied German before you moved to Germany? [Vocês tinham estudado alemão antes de se mudarem para a Alemanha?]
      • Had they established their business before 2002? [Eles haviam estabelecido seus negócios antes de 2002?]

      Regras de Escrita do Passado Particípio

      O Passado Particípio do inglês é equivalente ao particípio do português. Na estrutura do Past Perfect, eles possuem a função de complementação verbal.
      Em português, os verbos particípios recebem o sufixo -edo, -ado – ido. Já em inglês, os verbos se dividem em regulares e irregulares.
      Verbos Regulares
      Se o verbo é regular, o Passado Particípio é o mesmo que o verbo no Passado Simples, ou seja:
      Acrescenta-se -ed na maioria dos verbos.
      • jump – jumped
      • paint – painted
      • start – started
      Se o verbo de uma só sílaba terminar em consoante + vogal + consoante, dobra-se a última consoante e acrescenta-se -ed.
      • chat – chatted
      • stop – stopped
      • ban – banned
      Se o verbo terminar em -e, acrescenta-se apenas -d
      • bake – baked
      • close – closed
      • live – lived
      Se o verbo terminar em consoante + y, retira-se o -y e adiciona-se -ied.
      • cry – cried
      • fry – fried
      • study – studied
      Verbos Irregulares
      Os verbos irregulares não seguem a regra geral, pois modificam toda a forma original, criando-se nossas palavras.
      • leave – left
      • go – gone
      • write – written
      • forget – forgotten
      • have – had
      • do – done
      • be – been

      Expressões de Tempo

      Algumas expressões de tempo podem ser utilizadas para enfatizar o momento em que a ação ocorreu:
      • When [quando]
      • Before [antes]
      • After [depois]
      • By the time [no momento, na época]
      • In [em]
      • Today [hoje]
      • Last night / week/ month / year [noite / semana / mês / ano passado]
      • Until [até]
      • For [por]
      • Never [nunca]
      • Ever [alguma vez]
      • Already [já]
      Exemplos
      • After I had used the phone, I paid the bill. [Depois que eu tinha usado o telefone, eu paguei a conta.]
      • By the time he phoned her, she had found someone new. [Na época que ele ligou para ela, ela havia encontrado uma nova pessoa.]
      • Had Adam ever spoken to the CEO before he was fired? [O Adam tinha falado alguma vez com o CEO antes que fosse demitido?]
      • I didn’t say anything until she had finished talking. [Eu não disse nada até que ela tinha terminado de falar.]
      • I had already fallen asleep before ten o’clock. [Eu já havia adormecido antes das 10 horas.]
      • I had not eaten at that restaurant before today. [Eu não havia comido naquele restaurante antes de hoje.]
      • I washed the floor when the painter had gone. [Eu lavei o chão quando o pintor tinha partido.]
      • Kristine had never been to an opera before last night. [Kristine nunca tinha ido a uma opera antes da noite passada.]
      • She had visited her Japanese relatives once in 1993 before she moved in with them in 1996. [Ela tinha visitado seus parentes japoneses uma vez em 1993 antes que ela morasse com eles em 1996. ]

      Usos do Past Perfect

      O Past Perfect possui alguns usos. Utilizamos:
      1. Para enfatizar ações que aconteceram antes de um evento passado.
      2. Para se referir a situações nas quais foram verdadeiras, mas foram ou estão para serem mudadas.
      3. Em Reported Speech.
      4. Em condicionais, mais precisamente a 3ª condicional.
      Exemplos
      • Before the students started to write, the teacher had collected their mobile phones. [Antes que os estudantes começassem a escrever, o professor tinha recolhido seus aparelhos celulares.]
      • By the time Doris got to the party, everyone had gone home. [No momento que Doris chegou na festa, todo mundo tinha ido embora.]
      • I wish I had been brave enough. [Eu queria ter sido corajosa o bastante.]
      • If she had studied hard, she would have passed the English language exam. [Se ela tivesse estudado muito, ela teria passado na prova de inglês.]
      • They had lived in Italy for twelve years before they moved to England. [Eles haviam morado na Itália por doze anos antes de eles se mudarem para a Inglaterra.]
      • They were in shock because they had never thought about it before. [Eles estavam em choque porque nunca haviam pensando nisso antes.]
      • You said you had bought this dress in the mall. [Você disse que tinha comprado ele vestido no shopping.]

      Passado Perfeito x Passado Simples

      Ambos Passado Perfeito e Simples se referem a um tempo passado, contudo, consideramos que o Perfeito é mais passado que o Simples. Isso ocorre porque o Simple Past é o ponto de partida de uma situação passada e o Past Perfect fala de coisas que aconteceram antes desse tempo.
      O Passado Simples sugere uma ligação mais imediata entre dois eventos, quando comparado ao Perfeito. Dessa forma, em uma sequência de eventos passados, o Past Perfect é necessário para evitar ambiguidades ou mal entendidos causados pelo relacionamento semântico entre os acontecimentos (caso fosse utilizado apenas o Passado Simples).
      Exemplos
      • After Max had finished his breakfast, he left the flat. [Depois que o Max tinha terminado seu café da manhã, ele saiu do flat.]
      • After she had moved out, I found her notes. [Depois que ela tinha se mudado, eu encontrei suas anotações.]
      • After Sofie had finished her work, she went to lunch. [Depois que a Sofie tinha terminado seu trabalho, ela foi almoçar.]
      • After they had packed their rucksacks, they rode away on their bikes. [Depois que eles tinham arrumado suas mochilas, eles partiram em suas bicicletas.]
      • After we had eaten the cornflakes, Henry came in. [Depois que eles tinham comido sucrilhos, o Henry entrou.]
      • Before I knew it, she had run out the door. [Antes que eu percebesse, ela tinha porta afora.]
      • By the time the show began, all friends had arrived. [No nomento que o show começou, todos os amigos tinham chegado.]
      • George had repaired many cars before he received his mechanic’s license. [George tinha consertado muitos carros antes que ele recebesse sua licensa de mecânico.]
      • He stayed up all night because he had received a lot of homework. [Ele ficou acordado a noite toda porque tinha recebido muita tarefa.]
      • I did not have any money because I had left my wallet at home. [Eu não tinha nenhum dinheiro porque eu havia deixado minha carteira em casa.]
      • I had met him before you introduced us. [Eu tinha conhecido ele antes de você nos apresentar.]
      • I had never seen such a beautiful beach before I went to Kauai. [Eu nunca tinha visto uma praia tão bonita antes de ir a Kauai.]
      • I had written the letter before you came home. [Eu tinha escrito a carta antes de você chegar em casa.]
      • We hadn’t prepared at all before we took that test. [Nós não tínhamos preparado nada antes de a gente fazer o teste.]

      Passado Perfeito x Presente Perfeito

      Os tempos perfeitos sugerem um período de tempo levado até o momento da fala. Ambos Past e Present Perfect se referem ao passado, contudo, se diferem no momento da fala. Enquanto o momento da fala do Presente Perfeito é o presente, o do Past Perfect é o passado.
      Dessa maneira, o Present Perfect se refere a um tempo passado até agora, o que influencia o presente. Já o Past Perfect se refere a um ponto no passado até um outro ponto no passado, sem qualquer influência no presente.
      Por fim, o Past Perfect pode se referir a tempo específico (hoje de manhã, semana passada, ontem, etc.) ou até mesmo utilizar datas, ao passo não se pode delimitar tempo com o Presente Perfeito.
      • I have been to the United States. [Eu já fui aos Estados Unidos.]
      • I had been to the United States five times by the time I was 15 years old. [Eu tinha ido cinco vezes aos Estados Unidos até a época que eu tinha 15 anos de idade.]
      • I have never had Brazilian food. [Eu nunca comi comida brasileira.]
      • I had never had Brazilian food until my trip to Bahia last year. [Eu nunca tinha comido a comida brasileira até minha viagem para a Bahia no ano passado.]

      Past Perfect + Just

      O just é usado com o Past Perfect para se referir a um acontecimento ou ação que é anterior a um passado muito recente.
      Exemplos
      • I had just put the washing out when it started to rain. [Eu tinha acabado de colocar a roupa fora quando começou a chover.]
      • She had just left the room when the police arrived. [Ela tinha acabado de deixar o quarto quando a polícia chegou.]
      • The train had just left when I arrived at the station. [O trem tinha acabado de partir quando eu cheguei na estação.]
      • We had just gotten home, when we heard the blast outside. [Nós tínhamos acabado de chegar em casa, quando escutamos a explosão do lado de fora.]
      Espero que tenha gostado.
      Bons estudos!


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      do a noite toda porque tinha recebido muita tarefa.]
    • I did not have any money because I had left my wallet at home. [Eu não tinha nenhum dinheiro porque eu havia deixado minha carteira em casa.]
    • I had met him before you introduced us. [Eu tinha conhecido ele antes de você nos apresentar.]
    • I had never seen such a beautiful beach before I went to Kauai. [Eu nunca tinha visto uma praia tão bonita antes de ir a Kauai.]
    • I had written the letter before you came home. [Eu tinha escrito a carta antes de você chegar em casa.]
    • We hadn’t prepared at all before we took that test. [Nós não tínhamos preparado nada antes de a gente fazer o teste.]

    Passado Perfeito x Presente Perfeito

    Os tempos perfeitos sugerem um período de tempo levado até o momento da fala. Ambos Past e Present Perfect se referem ao passado, contudo, se diferem no momento da fala. Enquanto o momento da fala do Presente Perfeito é o presente, o do Past Perfect é o passado.
    Dessa maneira, o Present Perfect se refere a um tempo passado até agora, o que influencia o presente. Já o Past Perfect se refere a um ponto no passado até um outro ponto no passado, sem qualquer influência no presente.
    Por fim, o Past Perfect pode se referir a tempo específico (hoje de manhã, semana passada, ontem, etc.) ou até mesmo utilizar datas, ao passo não se pode delimitar tempo com o Presente Perfeito.
    • I have been to the United States. [Eu já fui aos Estados Unidos.]
    • I had been to the United States five times by the time I was 15 years old. [Eu tinha ido cinco vezes aos Estados Unidos até a época que eu tinha 15 anos de idade.]
    • I have never had Brazilian food. [Eu nunca comi comida brasileira.]
    • I had never had Brazilian food until my trip to Bahia last year. [Eu nunca tinha comido a comida brasileira até minha viagem para a Bahia no ano passado.]

    Past Perfect + Just

    O just é usado com o Past Perfect para se referir a um acontecimento ou ação que é anterior a um passado muito recente.
    Exemplos
    • I had just put the washing out when it started to rain. [Eu tinha acabado de colocar a roupa fora quando começou a chover.]
    • She had just left the room when the police arrived. [Ela tinha acabado de deixar o quarto quando a polícia chegou.]
    • The train had just left when I arrived at the station. [O trem tinha acabado de partir quando eu cheguei na estação.]
    • We had just gotten home, when we heard the blast outside. [Nós tínhamos acabado de chegar em casa, quando escutamos a explosão do lado de fora.]
    Espero que tenha gostado.
    Bons estudos!


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  • I had not eaten at that restaurant before today. [Eu não havia comido naquele restaurante antes de hoje.]
  • I washed the floor when the painter had gone. [Eu lavei o chão quando o pintor tinha partido.]
  • Kristine had never been to an opera before last night. [Kristine nunca tinha ido a uma opera antes da noite passada.]
  • She had visited her Japanese relatives once in 1993 before she moved in with them in 1996. [Ela tinha visitado seus parentes japoneses uma vez em 1993 antes que ela morasse com eles em 1996. ]

Usos do Past Perfect

O Past Perfect possui alguns usos. Utilizamos:
  1. Para enfatizar ações que aconteceram antes de um evento passado.
  2. Para se referir a situações nas quais foram verdadeiras, mas foram ou estão para serem mudadas.
  3. Em Reported Speech.
  4. Em condicionais, mais precisamente a 3ª condicional.
Exemplos
  • Before the students started to write, the teacher had collected their mobile phones. [Antes que os estudantes começassem a escrever, o professor tinha recolhido seus aparelhos celulares.]
  • By the time Doris got to the party, everyone had gone home. [No momento que Doris chegou na festa, todo mundo tinha ido embora.]
  • I wish I had been brave enough. [Eu queria ter sido corajosa o bastante.]
  • If she had studied hard, she would have passed the English language exam. [Se ela tivesse estudado muito, ela teria passado na prova de inglês.]
  • They had lived in Italy for twelve years before they moved to England. [Eles haviam morado na Itália por doze anos antes de eles se mudarem para a Inglaterra.]
  • They were in shock because they had never thought about it before. [Eles estavam em choque porque nunca haviam pensando nisso antes.]
  • You said you had bought this dress in the mall. [Você disse que tinha comprado ele vestido no shopping.]

Passado Perfeito x Passado Simples

Ambos Passado Perfeito e Simples se referem a um tempo passado, contudo, consideramos que o Perfeito é mais passado que o Simples. Isso ocorre porque o Simple Past é o ponto de partida de uma situação passada e o Past Perfect fala de coisas que aconteceram antes desse tempo.
O Passado Simples sugere uma ligação mais imediata entre dois eventos, quando comparado ao Perfeito. Dessa forma, em uma sequência de eventos passados, o Past Perfect é necessário para evitar ambiguidades ou mal entendidos causados pelo relacionamento semântico entre os acontecimentos (caso fosse utilizado apenas o Passado Simples).
Exemplos
  • After Max had finished his breakfast, he left the flat. [Depois que o Max tinha terminado seu café da manhã, ele saiu do flat.]
  • After she had moved out, I found her notes. [Depois que ela tinha se mudado, eu encontrei suas anotações.]
  • After Sofie had finished her work, she went to lunch. [Depois que a Sofie tinha terminado seu trabalho, ela foi almoçar.]
  • After they had packed their rucksacks, they rode away on their bikes. [Depois que eles tinham arrumado suas mochilas, eles partiram em suas bicicletas.]
  • After we had eaten the cornflakes, Henry came in. [Depois que eles tinham comido sucrilhos, o Henry entrou.]
  • Before I knew it, she had run out the door. [Antes que eu percebesse, ela tinha porta afora.]
  • By the time the show began, all friends had arrived. [No nomento que o show começou, todos os amigos tinham chegado.]
  • George had repaired many cars before he received his mechanic’s license. [George tinha consertado muitos carros antes que ele recebesse sua licensa de mecânico.]
  • He stayed up all night because he had received a lot of homework. [Ele ficou acordado a noite toda porque tinha recebido muita tarefa.]
  • I did not have any money because I had left my wallet at home. [Eu não tinha nenhum dinheiro porque eu havia deixado minha carteira em casa.]
  • I had met him before you introduced us. [Eu tinha conhecido ele antes de você nos apresentar.]
  • I had never seen such a beautiful beach before I went to Kauai. [Eu nunca tinha visto uma praia tão bonita antes de ir a Kauai.]
  • I had written the letter before you came home. [Eu tinha escrito a carta antes de você chegar em casa.]
  • We hadn’t prepared at all before we took that test. [Nós não tínhamos preparado nada antes de a gente fazer o teste.]

Passado Perfeito x Presente Perfeito

Os tempos perfeitos sugerem um período de tempo levado até o momento da fala. Ambos Past e Present Perfect se referem ao passado, contudo, se diferem no momento da fala. Enquanto o momento da fala do Presente Perfeito é o presente, o do Past Perfect é o passado.
Dessa maneira, o Present Perfect se refere a um tempo passado até agora, o que influencia o presente. Já o Past Perfect se refere a um ponto no passado até um outro ponto no passado, sem qualquer influência no presente.
Por fim, o Past Perfect pode se referir a tempo específico (hoje de manhã, semana passada, ontem, etc.) ou até mesmo utilizar datas, ao passo não se pode delimitar tempo com o Presente Perfeito.
  • I have been to the United States. [Eu já fui aos Estados Unidos.]
  • I had been to the United States five times by the time I was 15 years old. [Eu tinha ido cinco vezes aos Estados Unidos até a época que eu tinha 15 anos de idade.]
  • I have never had Brazilian food. [Eu nunca comi comida brasileira.]
  • I had never had Brazilian food until my trip to Bahia last year. [Eu nunca tinha comido a comida brasileira até minha viagem para a Bahia no ano passado.]

Past Perfect + Just

O just é usado com o Past Perfect para se referir a um acontecimento ou ação que é anterior a um passado muito recente.
Exemplos
  • I had just put the washing out when it started to rain. [Eu tinha acabado de colocar a roupa fora quando começou a chover.]
  • She had just left the room when the police arrived. [Ela tinha acabado de deixar o quarto quando a polícia chegou.]
  • The train had just left when I arrived at the station. [O trem tinha acabado de partir quando eu cheguei na estação.]
  • We had just gotten home, when we heard the blast outside. [Nós tínhamos acabado de chegar em casa, quando escutamos a explosão do lado de fora.]
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