terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ansiedade não escolhe idade



É perfeitamente normal sentir-se ansioso em relação ao que o futuro lhe reserva, mas a preocupação prolongada pode diminuir a qualidade de vida, bem como aumentar o risco de outros problemas, mentais e físicos, como hipertensão, depressão e declínio cognitivo. Os sintomas são bem sutis e podem ser percebidos em diversas fases da vida, inclusive na terceira idade.

Como enfrentar a ansiedade
Na terceira idade, a ansiedade costuma ser quase duas vezes mais frequente que a depressão. Ser ansioso não muda nada, então faça o possível para romper o ciclo. A boa notícia é que você consegue. Eis algumas estratégias para acalmar a ansiedade e ajudá-lo a manter o equilíbrio:
  • Desabafe Partilhar os sentimentos com familiares e amigos pode ajudar a pôr as coisas em perspectivas. Grupos de apoio oferecem uma oportunidade para você discutir seus problemas com outras pessoas e desenvolver juntos estratégias de enfrentamento.
  • Elabore uma lista Se seu cérebro está abarrotado de pensamentos ansiosos, elabore uma lista de tarefas, faça uma coisa de cada vez e risque-a conforme for avançando. Isso ajudará a reduzir a ansiedade, além de mantê-lo motivado.
  • Mexa-se É difícil se preocupar quando você está concentrado em uma atividade física, que também libera endorfinas calmantes. Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo com pessoas de 60 a 74 anos descobriu que seguir um programa de exercícios aeróbicos por seis meses baixou significativamente a ansiedade e o estresse.
  • Experimente a terapia cognitivo-comportamental (TCC) A TCC ensina como substituir pensamentos negativos inúteis, que podem contribuir para uma depressão, por pensamentos mais realistas e equilibrados. Uma pesquisa com 134 idosos que sofriam de transtorno de ansiedade generalizada descobriu que a TCC reduzia a preocupação, além de melhorar a saúde mental geral.
  • Saiba aceitar Tente desviar a ansiedade do que você não consegue mudar e concentre-se nas coisas a respeito das quais pode fazer algo.
  • Aprenda a relaxar Técnicas de relaxamento podem ajudar na ansiedade: experimente meditação de atenção plena, ioga de baixo impacto ou tai chi chuan.
  • Deixe a música tocar Ouvir música pode ajudar a acalmá-lo. Além disso, pode baixar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a ansiedade em pacientes submetidos a tratamento da doença arterial coronariana.
Quando procurar ajuda para a ansiedade?
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o tipo mais comum a afetar pessoas idosas. Os sintomas incluem:
  • Preocupação constante ou nervosismo
  • Tensão muscular ou fadiga
  • Irritabilidade ou dificuldade de concentração
  • Sintomas físicos (sudorese, coração acelerado, tremores, vertigem e sensação de desmaio).
Aposentadoria iminente, internação, saúde precária ou cuidados a um ente querido são desencadeadores comuns. Outra causa – facilmente confundida com o medo de andar nas ruas sozinho ou em ambientes ao ar livre (agorafobia) – é o medo de cair, o que pode fazê-lo evitar sair, paradoxalmente aumentando seu risco, já que você se exercitará menos.
Caso tenha ansiedade, procure ajuda o mais rápido possível. Se não for tratada, ela pode agravar outros problemas como enxaqueca, artrite e distúrbios gastrointestinais. O médico está acostumado a atender pacientes com problemas semelhantes e pode aconselhá-lo sobre o tratamento, que, dependendo dos sintomas, pode incluir medicamentos e/ou psicoterapia. Mais informações sobre essa doença e como previni-la você encontra aqui!

Por Thaís Garcez

http://blog.selecoes.com.br/ansiedade-nao-escolhe-idade/

5 trocas inteligentes para baixar sua pressão arterial

















Para baixar a pressão arterial, você não precisa necessariamente comer menos, nem mais. Às vezes, basta substituir alguns alimentos por alternativas mais saudáveis, diz nosso mais recente livro, Os segredos de saúde mais bem guardados do mundo. As cinco trocas a seguir são bons exemplos: cada uma é baseada em estudos recentes que revelam alimentos surpreendentes para a saúde do coração.
  • Coma batata-doce no lugar da batata-inglesa. Os pigmentos roxos contêm um alto teor de antioxidantes, que reduzem a inflamação e ajudam a manter os vasos sanguíneos saudáveis.
  • Tome caldo de galinha em vez de água no jantar. A galinha contém substâncias químicas que atuam de modo semelhante a uma popular classe de medicamentos para a pressão arterial. Num estudo, a pressão arterial das pessoas que tomaram uma xícara de canja de galinha todos os dias baixou em média 11,88 mmHg.
  • Troque a maçã pelo kiwi. Um estudo mostrou que o consumo de três kiwis por dia levou a uma queda significativa na pressão arterial após oito semanas, em comparação a uma maçã por dia. O jeito mais fácil de comer o kiwi: corte o topo e retire a polpa com uma colher. Muito mais fácil do que descascar!
  • No almoço, beba suco de romã e não refrigerante. Segundo um estudo, um copo diário desse suco pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Acredita-se que o suco de romã pode afetar o cortisol, o hormônio do estresse.
  • Lanche mamão papaia em vez de biscoitos amanteigados. Quanto mais vitamina C em sua alimentação melhor, e frutas tropicais como o mamão papaia são ricas nesse nutriente. Estudos mostram que a vitamina C aumentou a capacidade de expansão arterial, melhorando o fluxo sanguíneo.

Homeschooling: uma prática americana que vem ganhando adeptos no Brasil

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Hey you, how are you doing?
Você sabia que nos Estados Unidos e alguns países da Europa, frequentar a escola não é obrigatório? Já ouviu falar no homeschooling? Então coloca sua roupa rosa (because on Wednesdays we wear pink #meangirls), escreva o nome das inimigas no Livro do Arraso, para de falar “barro” porque essa gíria não vai pegar, começa a ensaiar Jingle Bell Rock e VEM COMIGO!

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Recentemente, por indicação de uma leitora do English Experts, assisti a esse e esse vídeo sobre homeschooling. E foi aí que me lembrei de um filme que se encaixa perfeitamente no assunto.
Você já viu o filme Meninas Malvadas (Mean Girls, em inglês, com a Lindsay Lohan, Rachel McAdams, Tina Fey <3 amanda="" contexto="" deixa="" do="" e="" em="" entender="" eu="" explicar="" nunca="" o="" pra="" se="" seyfried="" te="" viu="">homeschooling
: Cady Heron é uma garota americana que passou toda a infância e parte da adolescência na África e, por isso, estudou em casa por toda a vida. Ao retornar com os pais para os EUA, decide largar o estudo doméstico e entrar em uma escola pública. Entretanto, com uma nova realidade no ar, Cady se vê envolvida em meio a fofocas e destilando muito veneno entre as meninas populares, prejudicando, dessa maneira, verdadeiras amizades. Gostar do garoto errado e ser reprovada em Matemática estão entre as duras realidades que enfrentou na escola. Seus pais já não sabem mais como reagir à nova Cady e até pensam em tirá-la da escola e voltar a estudar em casa, mas ela dá a volta por cima e aprende a lição.
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Esse filme, apesar de ser uma comédia, levanta alguns pontos defendidos pelos pais que aderem ao homeschooling com os quais acho interessante discutir sobre eles nesse artigo.

O que é homeschooling?

Homeschooling, conhecido como Ensino Doméstico em português, é uma prática secular nos Estados Unidos e alguns países da Europa, no qual substitui-se o ensino formal das escolas por estudar em casa, seja da pré-escola ao ensino fundamental, seja até o ensino médio.
Nos séculos XVIII e XIX, o hábito de ensinar em casa no lugar de ir às escolas – ou liceus – se dava através de professores particulares ou tutores, e era comum apenas entre as classes mais abastadas da sociedade.  Contudo, a partir do século XX, a prática se tornou comum também a qualquer classe social, passando essa função de ensinar não somente a pessoas oficialmente habilitadas, mas também aos pais e responsáveis.

Por que as famílias ainda optam pelo homeschooling, se o acesso às escolas formais hoje é tão fácil?

Se antigamente o homeschooling era comum em função do difícil acesso das crianças e jovens às escolas, atualmente o homeschooling é disseminado entre pais, professores e educadores como uma alternativa à educação formal oferecida nas escolas regulares.
As famílias adeptas ao homeschooling costumam optar por este tipo de ensino quando acreditam que a educação formal das escolas regulares não atende as necessidades educacionais dos filhos, uma vez que as escolas, pelo grande número de alunos em sala de aula, tornam-se deficitárias no ensino individual de qualidade, não respeitando o tempo e capacidade de aprendizado de cada aluno.
Assim, desde pequenos, quando os pais começam a educar os filhos em casa – a ler e escrever, por exemplo – e percebem que eles estão muito à frente em relação à série em que deveriam estar, os pais podem optar em mantê-los em casa, no lugar de matricular na escola e, dessa forma, garantem que o aprendizado do filho continue efetivo e de qualidade. Além disso, quando os filhos apresentam algum quadro de deficiência educacional – seja cognitiva, psíquica ou até física –, alguns pais também optam pelo homeschooling, para dar assistência integral ao filho e ajuda-lo a se desenvolver em seu tempo, sem se preocupar com situações como bullying ou dificuldade de acompanhar o resto dos colegas – o que normalmente costuma acarretar em um desencorajamento da criança e baixa autoestima.

Há outros motivos pelos quais impulsionam os pais a educarem seus filhos em casa, como, por exemplo, quando desejam que eles tenham uma educação moral e religiosa que não existe nas escolas ou quando os pais são de culturas diferentes e gostariam que os filhos fossem educados nos dois idiomas – ou nos dois hábitos culturais. Ademais, quando os pais estão desacreditados nas instituições de ensino regulares, por acharem que estas influenciam de maneira negativa o comportamento dos filhos – pois no ambiente escolar podem estar suscetíveis à delinquência juvenil, uso de drogas lícitas e ilícitas, alvo de bullying, segregação cultural / racial / gênero / identidade sexual – é comum adotar o homeschooling. No caso do filme Mean Girls, a personagem Cady Heron sofreu uma má influência dos colegas “populares” da escola, e ela acabou modificando seu comportamento. Por fim, jovens atletas, modelos, atores, cantores que vivem viajando e ficam impossibilitados frequentar uma escola regular, costumam recorrer a estudos em casa com tutores.

Existe um método para homeschooling?

Não existe uma metodologia própria para o homeschooling, contudo os pais não vão dando aula na louca e seja o que Deus quiser! Há várias vertentes educacionais convencionais – Montessori, Waldorf, Educação Clássica, Trívio, Quadrívio – que os pais seguem, inclusive uma recente e bem interessante: unschooling. A metodologia unschooling, ou desescolarização em português, defende que chegar ao sucesso não precisa ser através de uma escola formal ou ensino convencional, então as crianças e jovens são livres para escolher o que desejam estudar, baseando em suas afinidades e a capacidade de aprendizado natural de cada ser humano.
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Independente da metodologia escolhida pelos pais, ela será sempre adaptada ao ambiente em que a criança ou jovem estuda, respeitando suas limitações ou expandindo até onde será capaz. Desse modo, o jovem consegue êxito nos estudos assim como os alunos de uma escola formal.

Quais são as vantagens e desvantagens do homeschooling?

Segundo os defensores da escola formal, o homeschooling seria ruim para as crianças e jovens, pois acreditam que os estudos em casa são limitados, tendo em vista que alguns pais não estão preparados para ensinar e aprofundar nas matérias, já que não são professores habilitados. Além disso, acreditam que essas crianças e jovens se tornarão antissociais quando adultos, em função da baixa interação social e do pouco convívio com outras pessoas da sua idade. Por fim, não estariam hábeis a lidar com desafios, pois o ambiente familiar não é hostil, e assim não obteriam êxito no ingresso da universidade e mercado de trabalho.
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Por outro lado, os defensores do homeschooling alegam que o ensino doméstico é extremamente saudável para os filhos, longe de situações que os coloquem em risco – más influências e bullying –, pois fortalece os laços familiares e aumenta-se o respeito na relação pai-filho. Os homeschoolers afirmam que os estudos em casa não são limitados, ao contrário, por seguir o ritmo do filho, ele poderá sempre estar à frente comparadas às crianças da mesma idade em escolas formais, pois recebem assistência constante e, caso o conhecimento se aprofunde a um ponto que nem o pai dê conta, tutores ou professores particulares são contratados para dar continuidade.
Os homeschoolers ainda defendem que seus filhos possuem alta interação social e que são capazes de dialogar com pessoas de diferentes idades, uma vez que convivem constantemente com outros jovens – visto que nas comunidades, famílias homeschoolers se juntam periodicamente para atividades conjuntas, viagens e estudos de campo – e com adultos também. Por fim, os homeschoolers comprovam que seus filhos são tão hábeis a ingressar em uma universidade quanto os alunos de escolas formais e, para completar, são mais focados, organizados e sabem lidar com situações cotidianas.
O assunto divide muitas opiniões. Lembra-se da história da Cady Heron? Os homeschoolers falariam:
“Tá vendo? Se a Cady tivesse ficado estudando em casa, nada disso teria acontecido.”
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Ao passo que os defensores da escola formal diriam:
“Mas se ela tivesse ficado o tempo todo em casa, nunca aprenderia a lição e diferenciar as pessoas boas das ruins!”

Como os homeschoolers comprovam que estão formados no ensino primário e secundário?

Enquanto alunos, as crianças e jovens realizam tarefas, exercícios e provas em casa com os pais e assim seguem os anos. Eles possuem férias, da mesma forma que os alunos de escolas formais, e no final do ensino médio são obrigados a prestar uma prova de admissão de curso superior, conhecida como SAT. O SAT funciona como o ENEM no Brasil e através dos pontos que se obtém na prova, o aluno estará hábil a pleitear uma vaga na universidade que deseja. Além disso, o SAT – assim como o ENEM – tem valor de comprovação de conclusão de Ensino Médio, logo, não é necessário passar por qualquer escola, apenas alcançar a pontuação mínima necessária para obter o certificado de conclusão de Ensino Médio.

Gostei da ideia… Posso fazer homeschooling com meu filho no Brasil?

O Homeschooling é proibido no Brasil, pois a lei brasileira postula que as crianças são obrigadas a estarem matriculadas em uma escola de ensino regular dos 4 aos 17 anos, caso contrário os pais podem ser processados por crime de abandono intelectual. Contudo, há um caso no Paraná e um em Serra Negra de pais que conseguiram ganhar na justiça o direito à educação domiciliar, por outro lado, uma família de Minas Gerais que tirou seus filhos da escola para serem homeschoolers foram condenados por crime de abandono intelectual.
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Já nos EUA a prática é totalmente livre em alguns estados, ou seja, os pais quem decidem que currículo escolar seguir; em outros estados, a prática é regulamentada, no qual o próprio governo estabelece um currículo educacional a ser seguido pelas famílias.

Participe nos Comentários

O homeschooling não é um hábito recente, mas ainda é pouco conhecido no Brasil. E você, o que acha sobre o homeschooling? Você é a favor ou contra? Seria capaz de tirar seus filhos da escola e dedicar boa parte do seu tempo para dar aulas a eles? Deixe seu comentário que estou curiosa para saber sua opinião!
That’s all!
Até a próxima.
Fontes:
Quer receber mais dicas como essa? Estamos ansiosos pra saber sua opinião.

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domingo, 18 de outubro de 2015

Meu inglês está estagnado. O que fazer?

study

Feed: English Experts
Posted on: quinta-feira, 8 de outubro de 2015 06:00
Author: Autor Convidado
Subject: Meu inglês está estagnado.
O que fazer?

FabioE pergunta: “Olá amigos, preciso de um apoio psicológico de vocês no meu aprendizado. Help! Há algum tempo atrás, eu li alguns artigos falando sobre a importância do fator psicológico durante o processo de aprendizado de uma língua. Saber isso foi de suma importância para mim. Agora percebo que saber interpretar e entender cada fase de nosso aprendizado é imprescindível se quisermos continuar firmes e fortes em nossa jornada rumo à fluência. Muitas vezes o aprendiz de uma língua se sente bastante frustrado por nutrir pensamentos pessimistas em relação ao seu nível. 
Outro dia, assistindo ao Hangout do Ulisses Wehby de Carvalho, eu gostei bastante de uma analogia feita por ele, onde ele compara esse processo a alguém que escala uma montanha. A pessoa vai escalando uma montanha e outra e mais outra e, por fim, quando ele acha que já foi longe demais, percebe que ainda há toda uma cadeia de montanhas pela frente a ser escalada. O que, por sua vez, pode resultar em desânimo. 
Acho que me encontro no estágio da frustração. Sinto que já cheguei muito longe, que me encontro em um bom nível. Muitas vezes sinto que só falta um empurrãozinho para alcançar o nível que desejo. O que mais tem me frustrado é que não estou conseguindo lidar com o que eu passei a chamar de ‘lacunas de vocabulário/conhecimento’: eu estudo muito durante o dia quando chega à noite, vou direto para o Skype para conversar com meus amigos nativos. Porém, sempre me deparo com as danadas das ‘lacunas de vocabulário’, SEMPRE!
O cerne da minha frustração se enraíza no seguinte: Quando isso vai diminuir? Quando eu vou conseguir conversar mais relaxado sem me faltarem tanto as palavras? Por que consigo conversar sobre algumas coisas com certa tranquilidade e outras pareço não saber de nada? Isso já aconteceu com vocês? Ou, mais importante, isso ainda acontece com vocês? Como posso lidar com isso? O fato de não saber quanto tempo vai durar essa fase me aflige, entendem. Eu entendo que quando decidimos aprender um idioma, nunca paramos de aprendê-lo, é algo que carregamos para o resto da vida, todos os dias aprendemos um pouquinho. Não existe um momento em que dizemos ‘Ok, aprendi Inglês, agora é só relaxar!’. Não! Isso não existe. Aprender um idioma é um exercício diário e continuo. Todavia, como devo compreender e passar pelo meu atual momento?”
Oi Fábio,
Antes de tudo, quero lhe parabenizar pelo uso correto da língua-mãe.
Sim, o fator psicológico é importante no sentido de que o aprendiz tem que pensar que é capaz de adquirir conhecimento, qualquer aluno vai pra classe imbuído dessa atitude.
Pense no aluno que está com problemas em entender uma equação, ele está com dificuldade, ele desiste? Ele acha que o problema é com ele? Claro que não! Ele persiste, insiste e não desiste.

Talvez com linguagens haja o problema da comparação, por que achamos que sabemos tão bem o português que inevitavelmente vai servir (até inconscientemente) de base de comparação com outras línguas. É claro que estamos bem grandinhos para lembrar que quando éramos crianças, nossas mães e familiares nos corrigiam o tempo todo. Coisas do tipo “não menino, não é obrigada, é obrigado!”, “da próxima vez não fale meus amigo, é meus amigos…” até cortando nossas sentenças pelo meio, ou quase, por que crianças são muito práticas. Elas dizem “sim mamãe”, e continuam a história. Simples assim.  Até que um dia, sem que haja um tempo definido, uma data precisa ou algo assim, nós mesmos começamos a corrigir nossos colegas. E eles também nos corrigem.
studies
O problema do inglês, é que, num belo dia a gente acha que sabe, e de repente aparece algo inusitado e bam! Muitos de nós ficamos inseguros e achando que não aprendemos muito. E, Fábio, você pôs isso em palavras e algumas delas foram descritivas não do processo de aprender inglês, mas do dia-a-dia do aluno (de emoções do aluno): “se sentir frustrado”, “nutrir pensamentos pessimistas”, “achar que nunca vai aprender” ou que ele “não foi feito para aquilo”.
Repare que na analogia da escalada da montanha, a pessoa achou que já foi longe demais, e percebeu que ainda há toda uma cadeia de montanhas pela frente a ser escalada. Talvez se ele olhasse pra trás e exclamasse, nossa! Quanto de escalada que eu já fiz! Eu consegui chegar até aqui! Em vez de olhar para o que falta, que aí sim, causa desânimo. Não se preocupe com a fluência, não se preocupe com a jornada longa, mas pare de vez em quando pra apreciar a paisagem, pra conversar, trocar ideia, assistir um filme, ver outra coisa. Quando você volta, você vê as coisas mais claramente, ou de outra forma.
Olha, eu não sou fluente em nenhuma das habilidades, nem escrita, nem fala ou leitura, mas o fato de eu poder me expressar um pouco I just can get by, isso é maravilhoso, acredite! Por outro lado, a consciência de que falta muito, de que não é difícil (contudo não é sem esforço) – English is easy, but not efortless –, é muito bom. Assim a gente não acha que sabe tudo e para em algum ponto. O segredo é saber dosar.
Como você disse fluência é um conceito abstrato, então porque se preocupar tanto? Afinal, não deveria ser você o que vai avaliar se é fluente ou não… Lembre-se: o perfeito é inimigo do bom, e a perfeição é impossível (ou quase) de se alcançar, e mesmo que se alcance, a que custo?

As lacunas de vocabulário que você citou são comuns pra alunos como você e eu, que não usam inglês todo dia, toda hora. Uma maneira de diminuir isso talvez seja usar inglês sempre que possível, fazendo atividades como palavras cruzadas, lendo novels, fazendo provas em inglês, ou tentando ler aquele jornal on-line e, se não conseguir, tem uma versão BBC no Learning English com notícias Inglês-Português.
Assim, a gente tenta falar/descrever coisas de outras formas, por exemplo, para “rede de escola de idiomas” poderia tentar uma language school franchise ou language school, with brands all over the country, ou até mesmo language school owner (para referir-se ao seu amigo) isso não faria tanta diferença. Depois você explicaria que era em vários estados.
Às vezes, não sabendo como descrever a gente simplesmente pergunta, eles respondem e o fluxo da conversa não para. Como você viu, pela experiência, a gente aprende com nossos erros, enganos e embaraços, mais do que com aquela coisa perfeitinha, o professor dando aula, o livro indo do mais fácil para o mais difícil etc.
Hmm, se sempre acontece? Talvez isso signifique que você sempre está aprendendo… Experiências assim já aconteceram comigo, acontecem e vão acontecer, mas bola pra frente. Afinal eu não sou um professor, pra mim inglês é hobby e um meio de se comunicar, sei que tenho restrições e isso já me ajuda muito!
Carefree! man, carefree!
Take it easy!

Sobre o autor:  Paulo is an English Expert member since February, 2013. His writings somehow mirror his experiences and those of many individuals that peopled his life. Coming from a family with many teachers; say, mother, aunts, a brother, nieces, it seems like it runs in the family, so he is not a teacher by profession, but then somehow he is, at heart.  He was exposed to English at 6th grade and fell in love with it since then; it became a hobby, a welcome intellectual challenge, a decompressing, enjoyable, and meaningful experience.
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Inglês para Viagem: Alfândega / Imigração

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Feed: English Experts
Posted on: terça-feira, 13 de outubro de 2015 08:00
Author: Donay Mendonça
Subject: Inglês para Viagem: Alfândega / Imigração

Se você está pensando em viajar para o exterior (travel abroad ou take a trip abroad) e ainda não conhece (muito bem) o vocabulário relacionado a isso em inglês, fique atento às dicas que iremos disponibilizar aqui pelas próximas semanas. Procuramos seguir as etapas pelas quais você normalmente passa: alfândega, imigração, aeroporto, hotel, transportes, pedindo informações, indo a restaurantes, fazendo compras, etc, a fim de que tenha uma noção mais clara e precisa do que poderá dizer ou ouvir durante a visita. Então, boa leitura e boa viagem (have a nice trip)!

English Experts Recomenda

Antes de começar a ler a dica de hoje, que tal baixar o guia grátis da Englishtown: Guia de inglês para Viagem. Ele tem um resumo muito útil do que você precisa falar em inglês para não ficar perdido em sua viagem ao exterior. Clique na imagem para baixar!
ebook-ingles-em-viagem-checkin

Expressões básicas

Mas, antes de irmos ao vocabulário mais específico, sugiro conferirmos algumas expressões básicas – e muito úteis – que você precisa saber, já que estão presentes nas mais diversas situações, incluindo, é claro, viagens:
  • Hi / Hello. [Oi / Olá.]
  • Bye. [Tchau / Até mais.]
  • Welcome. [Bem-vindo.]
  • Excuse me. [Com licença.]
  • Please. [Por favor.]
  • Good morning. [Bom dia.]
  • Good afternoon. [Boa tarde.]
  • Good evening. [Bom noite. – Ao encontrar alguém.]
  • Good night. [Boa noite. Ao se despedir de alguém.]
  • Thank you. / Thanks. [Obrigado.]
  • You’re welcome. [De nada.]
  • Thank you. [Obrigado.] Thank You. [Eu que agradeço.]
  • I’m sorry. [Me desculpe.]
  • I’m sorry? [O que você disse mesmo?]
  • Excuse me? [O que você disse mesmo?]
  • What time is it? [Que horas são?]
  • Nice to meet you. [Prazer em conhecê-lo(a).]
  • Nice to meet you too. [O prazer é meu.]
  • Have a nice week! [Tenha uma boa semana.]
  • Have a nice weekend. [Tenha um bom final de semana.]
  • You too.* [Você também. Para você também.]
*You too é uma expressão utilizada quando alguém lhe deseja algo bom, por exemplo, “have a nice weekend” (tenha um bom final de semana) e “Merry Christmas” (feliz Natal), e você responde, após ouvi-las, “you too”.

Na alfândega (customs) e imigração (immigration)

O controle de alfândega é responsável pelo movimento de entradas e saídas de mercadorias para o exterior ou dele provenientes, e, também, pela cobrança dos tributos pertinentes. A imigração faz o controle de pessoas, ou seja, verifica seus documentos e propósito de viagem. Saiba o que é comumente falado em inglês, conferindo o vocabulário relacionado a seguir:
  • Q.: How many days are you planning to stay in the United States, England, etc? [Quantos dias você está pretendendo ficar nos Estados Unidos, Inglaterra, etc?] A.: Ten days, two weeks, etc. [Dez dias, duas semanas, etc.]
  • How long are you staying? [Quanto tempo você vai ficar?]
  • Q.: What do you do for a living? [Qual é a sua profissão?] A.: I work in a bank, I’m a student, I’m a lawyer, etc. [Eu trabalho em um banco, eu sou estudante, eu sou advogado, etc.]
  • Q.: Where are you going in the United States? [Para qual lugar você vai nos Estados Unidos?] A.: I’m staying in Orlando. I’m going to New York. [Eu vou ficar em Orlando. Eu vou para Nova Iorque.]
  • Do you know anyone in the United States, in England, etc? [Você conhece alguém nos Estados Unidos, na Inglaterra, etc?]
  • How much money in cash are you bringing with you? [Quanto dinheiro você está trazendo?]
  • Q.: What’s the purpose of your visit? Business or pleasure? [Qual é o motivo da sua visita? Negócios ou passeio?] A.: Pleasure. / Business.  [Passeio. Negócios.] / I’m here on vacation / business. [Eu estou aqui a passeio/negócios.]
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  • Can I see your visa/passport, please? [Posso ver o seu visto/passaporte, por favor?]
  • How many suitcases do you have? [Quantas malas você tem?]
  • Q.: Anything to declare? [Algo a declarar?] A.: Yes, some medicine. [Sim, alguns remédios.]
  • May I have your passport, please? [Posso ver o seu passaporte, por favor?]
  • If your bags are over the weight limit, you’ll have to pay an excess baggage fee. [Se a sua bagagem estiver acima do limite de peso, você vai ter que pagar uma taxa por excesso de bagagem.]
  • Q.: Where will you be staying? [Onde você vai ficar?] A.: I’m staying at the Hilton. [Vou ficar no Hilton.]
  • Enjoy your stay! [Tenha uma boa estadia!]
Espero que tenha gostado da dica, semana que vem volto para falar sobre inglês no aeroporto, não perca!
Bons estudos. Até a próxima!
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domingo, 11 de outubro de 2015

Linguagem de segurança na internet em inglês

Segurança na Internet 

Hoje o assunto é o vocabulário relacionado à segurança na internet em inglês, que tem se incorporado cada vez mais ao português, principalmente na forma de estrangeirismos.
Preparamos uma seleção com algumas das expressões mais comuns e suas definições em inglês (para que você pratique a leitura), com explicações também em português. Confira (check it out).

Segurança na Internet
What is Internet Security? 

1. Internet Security:

It is a branch of computer security specifically related to the Internet, often involving browser/web security, but also, Network Security on a more general level as it applies to other applications or operating systems on a whole. Its objective is to establish rules, defences, policies, protection, and measures to use against attacks over the Internet.
Segurança na Internet 

[É um ramo da segurança de computadores, especificamente ligado à internet, frequentemente envolvendo a segurança de navegadores ou da Web, mas também a segurança de rede em um nível mais geral, já que se aplica a outras funções e sistemas operacionais, como um todo. O objetivo é estabelecer regras, defesas, diretrizes, proteção e medidas contra ataques na internet.]

2. Malware

Short for malicious software, is a generic term for any software used to disrupt computer and/or network operation, gather sensitive information, or gain access to private computer systems.
Segurança na Internet
[Abreviação de malicious software, trata-se de um termo genérico para qualquer software usado para atrapalhar o funcionamento de computadores e/ou de operações em rede, coletar informação ou obter acesso a sistemas privados de computadores.]

3. Spyware

It is software that aims to gather information about a person or organization without their knowledge and that may send such information to another entity without the consumer’s consent, or that asserts control over a computer without the consumer’s knowledge.
Segurança na Internet
[É um software que visa obter informação sobre uma pessoa ou organização, sem o conhecimento das mesmas, e que pode enviar tal informação para outros, sem que permitam, ou que pode assumir o controle de um computador, da mesma forma.]

4. Spam

It is the use of electronic messaging systems to send unsolicited messages (spam), especially advertising, as well as sending messages repeatedly on the same site.
Segurança na Internet
[É o uso de sistemas de mensagens eletrônicas para enviar mensagens não solicitadas (spam), principalmente propaganda, assim como enviar mensagens repetidamente no mesmo site.]

5. Firewall

In computing, a Firewall is a network security system that monitors and controls (for example, block, drop, reject, permit) the incoming and outgoing network traffic based on predetermined security and policy rules.
Segurança na Internet
[Em computação, um Firewall é um sistema de segurança em rede que monitora e controla (por exemplo, bloqueando, derrubando, rejeitando, permitindo) o tráfego de rede, de entrada e saída, com base em regras de diretrizes e segurança pré-determinadas.]

6. Cookie

Data sent from a website and stored in a user’s web browser while the user is browsing that website. Every time the user loads the website, the browser sends the cookie back to the server to notify the website of the user’s previous activity or load the associated profile or preferred layout.
Segurança na Internet
[Trata-se de dados (informações) enviados de um site e armazenados no navegador de um usuário enquanto este navega no site. Toda vez que o usuário carregar o site, o navegador envia o cookie de volta para o servidor para avisar o site das atividades anteriores do usuário ou carregar o perfil ou layout preferido.]

7. Phishing

It is the attempt to acquire sensitive information such as usernames, passwords, and credit card details (and sometimes, indirectly, money), often for malicious reasons, by masquerading as a trustworthy entity in an electronic communication. The word is a neologism created as a homophone of fishing due to the similarity of using fake bait in an attempt to catch a victim.
Segurança na Internet
[É a tentativa de obter informação, como nomes de usuários, senhas, e dados de cartões de crédito (às vezes, indiretamente, dinheiro), ao se passar por alguém de confiança, na comunicação eletrônica. A palavra é um neologismo com a mesma pronúncia de fishing (pescar), devido à semelhança de ambos.]

8. Pop-up

Online advertising on the World Wide Web intended to attract web traffic, capture e-mail adresses or load up additional windows.
Segurança na Internet
[Propaganda online na Rede Mundial de Computadores, que visa atrair acessos, capturar endereços de e-mail ou abrir janelas adicionais.]

9. Backup

Refers to the copying, replication, and archiving of computer data so it may be used to restore the original after a data loss event (up to the time of the last appropriate backup).
Segurança na Internet
[Refere-se à cópia, reprodução e arquivamento de dados do computador, para que possam ser usados para recuperar os originais depois de uma perda (até o momento do último backup apropriado.]

10. Hoax

It is an e-mail message warning recipients of a non-existent threat, usually forging quotes supposedly from authorities such as Microsoft and IBM. In most cases the payload is an exhortation to distribute the message to everyone in the recipient’s address book. Thus, the e-mail “warning” is itself a “virus”.
Segurança na Internet
[É uma mensagem de e-mail alertando sobre uma ameaça não existente, geralmente atribuindo falas a autoridades, como da Microsoft ou IBM. Na maioria dos casos, pedem, em troca do alerta, que se distribua a mensagem para todos na lista de e-mails de quem recebe. Assim, o e-mail de “alerta” é o próprio vírus.]

11. Password

It is a word or string of characters used for user authentication to prove identity or access approval to gain access to a resource (used in conjunction with the associated Userid).
Segurança na Internet
[É uma palavra ou sequência de caracteres utilizada para autenticação do usuário para provar sua identidade ou para ter acesso a algum recurso (utilizado com o nome de usuário relacionado).]

12. Login; logon

It refers to the credentials required to obtain access to a computer system or other restricted área.
Segurança na Internet
[Refere-se às credenciais para obter acesso a um sistema ou área restrita.]

13. Trojan (horse) 

A malicious computer program which tricks users into willingly running it as it is often appears like a normal program.
Segurança na Internet
[(cavalo de troia): Um programa de computador prejudicial que induz o usuário a colocá-lo em funcionamento voluntariamente, já que muitas vezes se parece com um programa normal.]

14. Web bug

A web bug is an object embedded in a web page or email, which allows checking that a user has accessed the content. [Trata-se de um objeto implantado em uma página da Web ou email, que permite verificar se um usuário acessou o conteúdo.]

Segurança na Internet

15. Worm

A virus that causes damage to computers connected to each other by a network. Unlike a virus which normally needs human intervention, the worm replicates itself.
Segurança na Internet

[Um vírus que danifica computadores interconectados por uma rede. Diferentemente de um vírus, que normalmente precisa de alguém para manipular, o worm se reproduz sozinho.]

16. Antivirus or anti-virus software 

Often abbreviated as AV, it is a computer software used to prevent, detect, and remove malicious software.
Segurança na Internet

[É um software utilizado para evitar, detectar e remover softwares prejudiciais.]

17. Anti-malware program

It is a program that uses multiple means to detect, stop, and remove malware.
Segurança na Internet

[É um programa que faz uso de múltiplos recursos para detectar, impedir e remover malware.]
Some other serious examples include, DOS/DDOS, Data Diddling, Identity Theft, Code Injection, Buffer Overflows, Man-In-The-Middle Attacks. [Alguns outros exemplos relevantes incluem, DOS/DDOS, Data Diddling, Identity Theft, Code Injection, Buffer Overflows, Man-In-The-Middle Attacks.]
Então é isso. Espero que tenha aprendido um pouco mais sobre a linguagem de segurança na internet!
Até a próxima dica. Bons estudos.
Quer receber mais dicas como essa? Estamos ansiosos pra saber sua opinião.

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Estalar os dedos

Estalar os dedos


Estalar os dedos
Hey you, what’s up?



Feed: English Experts
Posted on: terça-feira, 15 de setembro de 2015 06:00
Author: Camila Oliveira


Quando pequena, eu tinha várias manias estranhas: desde uma vontade incontrolável de enfiar o dedo na tomada para levar deliciosos choques propositais, colocar o cabelo no nariz para provocar inebriantes espirros e até estalar os dedos dos pés. As duas primeiras manias foram facilmente remediadas com todas as tomadas protegidas com tampões e minha súbita decisão de cortar meu cabelo bem curtinho. Já estalar os dedos… Essa aí permaneceu por anos!

Minha habilidade de estalar ossos em geral chegou a um nível de expertise que eu conseguia estalar os dedos das mãos, dos pés, os joelhos, a coluna, o pescoço, tornozelo e quadril! Eu caminhava fazendo som de “ploc, ploc” para todo lado, parecia um plástico-bolha ambulante. Até o dia que a minha mãe me disse que eu ficaria com problemas nas articulações e não poderia mais ser Escoteira. Dia trágico e traumático em que me vi obrigada a abandonar meu hobby favorito.

Estalar os dedos

Como eu achava que minhas mãos ficariam =(

Mas foi assistindo a um vídeo na internet esses dias que descobri a verdade sobre estalar os dedos. Por isso resolvi compartilhar essa descoberta maravilhosa! Então, se você também teve uma infância traumática e foi aterrorizado pelas histórias sobre os males de estalar os dedos, aconselho que veja também. Caso seja bem resolvido em relação a isso, veja para falar o famoso I told so para seus amigos pirados!

Assista ao vídeo e confira em seguida a transcrição com a tradução:
Transcrição com Tradução

Is it ok to crack your knuckles?
   

Existe algum problema em estalar os dedos?

(knuckles cracking)
   

(Dedos estalando)

[Voiceover] If you’re like most folks, someone in your life has probably told you at one point, cracking your knuckles will mess up your hands… forever.
   

[Locução] Se você é como a maioria da galera, alguém provavelmente já deve ter dito em algum ponto da sua vida, que estalar os dedos irá ferrar com suas mãos… Para sempre.

How can something that feels so right be wrong? Is cracking your knuckles actually bad for your health?
   

Como pode uma coisa ser tão gostosa e ser errada? Estalar os dedos é de fato ruim para sua saúde?

When you crack your knuckles, you’re not actually cracking anything. Between your joints, there’s an egg white-like substance called synovial fluid.
   

Quando você estala seus dedos, você, na verdade, não está estalando/quebrando nada. Entre suas articulações existe uma substancia que parece uma clara de ovo chamada fluido sinovial.

Gross, I know. One of the things it does is help reduce friction when your joints move by acting as a lubricant.
   

Nojento, eu sei. Uma das coisas que esse fluido faz é ajudar a reduzir a fricção quando suas articulações se movem, agindo como um lubrificante.

Scientists used to think that the cracking sound was the result of bubbles popping in the synovial fluid. But this year, doctors were able to record this video of a knuckle cracking for the first time.
   

Os cientistas costumavam pensar que o barulho de estalar era o resultado de bolhas estourando dentro do fluido sinovial. Contudo, neste ano, médicos foram capazes de gravar este vídeo de um dedo estalando pela primeira vez.

They found that the crack you hear is actually the sound of a cavity forming. Nothing is being broken or damaged except maybe your loved one’s tolerance for you.
   

Eles descobriram que o estalo que ouvimos é, na verdade, o som de uma cavidade se formando. Nada está sendo quebrado ou danificado exceto talvez a tolerância do seu amado (a) com você.

A study published in 2011 tracked 215 adults ages 59-80 for five years and found no link between cracking your knuckles and the onset of arthritis.
   

Um estudo publicado em 2011 monitorou 215 adultos entre 59-80 anos de idade por cinco anos e não acharam uma ligação entre estalar os dedos e o aparecimento de artrite.

And this guy over here, Dr. Donald Unger, took it upon himself to crack the knuckles only in his left hand for 60 years. He found that the knuckle cracking hasn’t made any significant difference between his hands.
   

E este cara aqui, Dr. Donald Unger, encarregou-se de ele mesmo estalar os dedos somente da sua mão esquerda por 60 anos. Ele descobriu que o estalar de dedos não fez nenhuma diferença significante entre duas mãos.

We can all learn something from Dr. Unger, something called dedication! So fear not intrepid youths! Based on the science, cracking your knuckles is probably fine. Ooh, ooh yeah! Ooh, that’s the stuff!
   

Todos nós podemos aprender uma coisa com o Dr. Unger, e essa coisa é chamada dedicação! Então não temam jovens corajosos! Baseado na ciência, provavelmente não há nenhum mal em estalar os dedos. Hmm, hmmm sim!!! Ohhh é assim que se faz…

(electronic chiming)
   

(carrilhão eletrônico)

Fonte: Is It Okay To Crack Your Knuckles?

Espero que tenha gostado. Até a próxima!

P.S.: Estou seguindo a legenda oficial disponibilizada pelos produtores do vídeo. Eventualmente, haverá divergências entre o que é ouvido e o que está escrito.