BSGI marca presença em Ciclo de Palestras da ADESG-Campinas
Palestra na ADESG-Campinas

O roteiro do filme foi escrito logo após o 11 de setembro de 2001 e trata da preocupação constante da humanidade acerca do acirramento dos ânimos entre o ocidente e o oriente. “Há muito tempo sinto que a Turquia, como elo fundamental de ligação do ocidente com o oriente tem um papel único na promoção da paz e da compreensão mundial. A Turquia engloba tanto a Ásia como a Europa”, é a primeira idéia do filme. Viajantes do ocidente encontram a riqueza cultural do oriente; e aqueles do oriente encontram a tecnologia e a inovação do ocidente. Mas para todos, o mundo vive em meio a um drama cujo enredo escrevemos diariamente. Porém, o desfecho dependerá de como cada ator enfrenta seu drama pessoal e erradica o mal em prol do bem comum.
O primeiro pensador a registrar uma ideia além do eurocentrismo, foi o historiador britânico Arnold Toynbee. Considerado pela intelectualidade mundial um estudioso no nível de Albert Einstein. As opiniões de Toynbee influenciaram toda uma geração de intelectuais, cujo principal alerta foi atentar para o perigo dos estereótipos e o respeito e a valorização da diversidade cultural.
Logo após a exibição do filme, o palestrante iniciou pontuando as ideias comuns entre o curta-metragem e a proposta de paz. “O elemento humano é a principal questão de ambas as obras – filme e texto – e a valorização da dignidade da vida, com a criação de valores humanos são dois dos objetivos principais da BSGI”, iniciou Shiozawa.
Qual o verdadeiro propósito do ser humano? Felicidade, deveria ser a resposta imediata. Porém, atingir este patamar de existência não é tarefa simples. Acima de tudo, a força de vontade e a vitalidade das pessoas de uma comunidade são energias fundamentais para a conquista da felicidade. Para tanto, uma sucessão de mudanças individuais e nas comunidades são necessárias para abrir o caminho rumo à vitória na luta contra os desafios da vida. E, de forma mais ampla é imprescindível transformar os próprios fundamentos da sociedade, mudar a atual cultura de guerra em uma verdadeira cultura de paz, que deve começar a partir de cada um.
O grande exemplo atual deste princípio é o da menina paquistanesa Malala Yousafzai. Após recuperar-se de um tiro na cabeça disparado por um miliciano talibã, Malala foi à ONU reafirmar seu compromisso de lutar pelo direito universal à educação – não apenas para meninos, mas para todas as meninas do mundo. “Nada mudou em minha vida, a não ser o fato de que a debilidade, o medo e a desesperança morreram; a força, o poder e a coragem nasceram. (...) Sou a mesma Malala. Meus anseios são os mesmos, minhas esperanças as mesmas, meus sonhos os mesmos”, disse Malala. A frase final de seu discurso na ONU tornou um ícone mundial: “Uma criança, um professor, um livro, uma caneta podem mudar o mundo”. Apresentações artísticas – as bandas masculina Taiyo e feminina Nova Era, mais as professoras de dança típica japonesa, Mitsuko Nakanishi e Yasuko Hirai – coroaram o evento, fechando a noite de forma grandiosa.
http://www.bsgi.org.br/noticia/um-outro-modo-de-ver-o-mundo-20150507/
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