segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Poka Yoke, uma técnica de gestão da qualidade baseada em soluções simples


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“Poka Yoke”; ou “pocá-ioquê”, para os íntimos. Esse nome, tão curioso, é de origem japonesa e significa “à prova de erros”. A partir daí, já dá para se ter uma ideia da natureza dessa ferramenta, que foi criada no Japão e implantada no Sistema Toyota de Produção já faz algum tempo. Pois é, o nome até pode ser engraçado, mas a função do Poka Yoke é muito séria: trata-se de um sistema de inspeção desenvolvido para prevenir riscos de falhas humanas e corrigir eventuais erros em processos industriais, sempre por meio de ações simples.
Poka Yoke surgiu nos anos 1960, quando Shigeo Shingo, hoje considerado um gênio da engenharia, liderava a produção da Toyota. Não havia um dia em que ele não se deparasse com falhas humanas, que resultavam em produtos defeituosos: e, por isso, não havia um dia em que não ficasse irritado. Diante disso, Shingo começou a desenvolver técnicas que, por vingança, chamou de Baka (“idiota”, em japonês) Yoke (“à prova de”), em um processo que dispensa traduções. Aos poucos, porém, as técnicas foram aprimoradas, se provaram profundamente eficazes e ganharam aderência. Para não ofender ninguém, Shingo trocou o Baka por Poke.
Hoje, o Poka Yoke é uma técnica absolutamente consagrada de gestão em processos industriais, mas não só: a lógica da ferramenta se ampliou, de modo que ela pode ser aplicada a qualquer situação que envolva riscos de falhas ou defeitos. Como a administração do seu negócio, por exemplo.
Algum exemplo de aplicação?
O próprio Shigeo Shingo nos deu um exemplo icônico de aplicação do Poka Yoke. Quando um cliente o avisou de que alguns interruptores produzidos pela Toyota estavam vindo sem mola – o que impossibilitava o funcionamento -, o engenheiro conversou seguidas vezes com a equipe. Mas o efeito persistia, e ele acabou desenhando o seguinte processo: todas as peças do interruptor deveriam ser colocadas em um prato, para só então serem montadas. Se, ao final desse processo, sobrasse uma peça no prato, algo teria saído errado.
E o que Poka Yoke tem a ver com o meu negócio?
Se não tudo, quase tudo. Isto é, se sua empresa lida com produção ou montagem de algum tipo, apesar de você talvez conseguir aplicar o método em diferentes processos. Essa é uma ferramenta de gestão de qualidade das mais eficazes, que já foi validada de várias formas por empresas de todo o mundo. Ou seja, está mais do que provado que ela é capaz de auxiliar a reduzir seus custos com falhas humanas e de processos, ou de problemas com defeitos em produtos.
Em outras palavras, o Poka Yoke pode impedir que os erros de agora se transformem em defeitos lá na frente.
O pensamento por trás desta ferramenta é o de que, se há uma imperfeição em algum processo, é possível tomar atitudes descomplicadas para resolvê-la antecipadamente. E isto, acredite, pode ser muito melhor do que tentar resolver depois, com o produto ou serviço já concluído. Os custos com desperdícios e retrabalhos seriam muito maiores.
Faz sentido. Agora, como posso usar a ferramenta?
De acordo com especialistas no assunto, são seis os passos essenciais que o empreendedor deve seguir para aplicar o Poka Yoke em suas atividades:
1) conheça a falha a ser corrigida: é preciso que você compreenda exatamente o defeito de produto, de serviço ou de execução de alguma etapa que deva ser contornado. Para facilitar esta etapa, registre o defeito por meio de fotos, vídeos e/ou transcrição de narrativas.
2) compreenda as causas: entender o que levou à ocorrência dos defeitos e das falhas é fundamental para corrigi-los. De acordo com uma cartilha produzida pelo Movimento Empreenda (disponível aqui), os defeitos são originados por dez causas principais:
1 – Não executado por falta de processamento
2 – Erro na execução ou no processamento
3 – Erro na disposição/no posicionamento dos elementos
4 – Ausência ou excesso de elementos
5 – Utilização de elemento errado
6 – Execução ou processamento de elemento errado
7 – Falha do equipamento
8 – Erro de ajuste
9 – Falha na preparação do equipamento
10 – Ferramentas ou dispositivos inadequados
E as principais falhas humanas são:
1 – Falta de concentração ou esquecimento
2 – Inércia mental, decisão “sem pensar”, excesso de familiaridade
3 – Análise superficial e/ou rápida; identificação errônea
4 – Falta de experiência, amadorismo
5 – Imprudência ou teimosia
6 – Distração momentânea
7 – Lentidão na ação, demora na decisão
8 – Ausência de padrão, falta de procedimento
9 – Situação inesperada, surpresa
10 – Má fé ou intencional
3) cogite soluções: primeiro, pergunte-se: como a falha pode ser prevenida? Se não conseguir responder, tente descobrir como o defeito pode ser detectado o quanto antes. Ou, ainda, se a falha ou o defeito deve ser detectado de forma direta (sem interferência humana) ou indireta (com interferência humana).
4) verifique a eficácia da solução: para que seja a mais eficaz possível, a solução Poka Yoke deve eliminar a falha ou o defeito de forma simples, sem grandes impactos na sua gestão de custos. Deve fazer parte do processo, sendo executada no local em que a falha ocorre, e deve evitar que esta falha seja passada para a próxima etapa.
5) implante a solução: faça isso em toda a empresa.
6) registre-a: ao final do processo, colete o máximo de informações que conseguir a respeito dos ocorridos, comparando os resultados obtidos. Isto será extremamente útil para o desenvolvimento de outras soluções Poka Yoke no futuro.
Legal! Onde posso encontrar mais informações sobre a ferramenta?
Há informações bem completas naquele link que passamos acima, no portal do Movimento Empreenda. E neste link do site NovoNegócio, você encontra mais detalhes sobre as origens e as aplicações do Poka Yoke. Embora mais direcionado à indústria, nunca se sabe: vai que você tira daí uma nova ideia para evitar falhas e reduzir custos?

Kaizen: a sabedoria milenar a serviço da sua melhor gestão


 
03, jul, 15
Descubra como a filosofia  Kaizen pode ajudar sua gestão a reduzir custos e aumentar a produtividade
Mais uma vez embarcamos rumo à terra do sol nascente. Depois de atravessarmos o globo em busca de definições para o Poka Yoke e o 5S, agora é o conceito de Kaizen que vamos pesquisar lá no outro lado do mundo. E mais uma vez vamos entender porque, quando se trata de filosofia para organizar práticas e melhorar a produtividade no ambiente de trabalho, ninguém supera os japoneses.
Pois sim: Kaizen vem do japonês, e significa “mudança para melhor”.
Hoje implica a ideia – na verdade, a filosofia de melhoria contínua na vida em geral – seja pessoal, familiar, social e profissional.
Claro que aqui daremos mais ênfase a este último caso.
O conceito tem de fato sua origem no meio industrial. Surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando várias empresas japonesas passaram a aplicar práticas que depois foram englobadas pelo termo. Desde então, os princípios do Kaizen se espalharam por todo o mundo, e hoje são utilizados em diversas outras áreas que não apenas a de produtividade.
Um dos grandes responsáveis por este movimento é o professor Masaaki Imai. Considerado o pai do Kaizen, é autor de um livro fundamental para o assunto – “Kaizen – The secret to Japans competitive success” e fundador do Kaizen Institute, por meio do qual leva os ensinamentos e as práticas em questão para todo o mundo.
Mas para que serve, exatamente?
No contexto da uma empresa, as práticas de Kaizen trazem aquilo que todo empreendedor procura: redução de custos e aumento de produtividade. De acordo com os ensinamentos do professor Masaaki, isso ocorre a partir do pressuposto que as pessoas podem melhorar continuamente no desenvolvimento de suas atividades.
Ele professa que o trabalho coletivo deve prevalecer sobre o individual; que o ser humano é visto como um dos bens mais valiosos de uma organização, e que deve ser incentivado a direcionar seu trabalho para as metas compartilhadas da empresa, sem que deixe de atender às suas necessidades pessoais. No Kaizen, satisfação e responsabilidade são valores coletivos.
Para Masaaki Imai, existem alguns “mandamentos” para a aplicação da filosofia em uma empresa:
  • O desperdício deve ser eliminado, pois melhorias graduais devem ocorrer continuamente.
  • Todos os colaboradores devem estar envolvidos, de gestores do topo até intermediários e pessoal de base.
  • O Kaizen é baseado em uma estratégia barata; acredita-se que um aumento de produtividade pode ser obtido sem investimentos significativos, sem a necessidade de se aplicar somas astronômicas em tecnologias e consultores.
  • Pode ser aplicado em qualquer lugar e não somente dentro da cultura japonesa.
  • Apoia-se no princípio de uma gestão visual, de total transparência de procedimentos, processos e valores, tornando os problemas e os desperdícios visíveis aos olhos de todos;
  • A atenção deve ser dirigida ao local onde se cria realmente valor, ou seja, o chão de fábrica (isto no caso de uma indústria – no da sua empresa, priorize o ambiente de trabalho).
  • O Kaizen é orientado para os processos.
  • Dá prioridade às pessoas; acredita-se que o esforço principal de melhoria deve vir de uma nova mentalidade e de um estilo de trabalho diferente por parte das pessoas. Isso por meio da orientação pessoal para a qualidade e para valores como: espírito de equipe, sabedoria, moral e autodisciplina.
  • O lema essencial da aprendizagem organizacional é: aprender fazendo.
Mas como posso aplicar o Kaizen à prática?
De acordo com os preceitos de Imai, existem três formas de se implementar as práticas no ambiente empresarial:
Kaizen para administração – envolve as mais importantes questões, garantindo o progresso na implantação e no moral do grupo. Segundo Imai, um gerente deve dedicar pelo menos 50% do seu tempo a este aprimoramento, que se relaciona às mais diversas práticas – desde utilizar papel de rascunho para impressão até o compartilhamento de informações importantes. Isto depende de seu perfil de empreendedor.
Enfim, você deve transformar estas práticas em padrão, e fazer com que todos da sua empresa o sigam. Se as pessoas são capazes de acompanhá-lo, mas não o fazem, você deve implementar a disciplina. Se elas não são capazes de seguir o padrão, o ideal é que sejam oferecidos treinamentos – ou que se revise o padrão para que a aplicação se torne mais fácil.
Kaizen para o grupo – no ambiente de uma empresa, o processo de melhoria contínua está intimamente associado ao espírito de equipe. Isso implica o envolvimento de todas as pessoas da sua organização no aperfeiçoamento dos processos.
Os grupos de Kaizen devem ser formados por pessoas de todas as áreas da sua empresa. E o objetivo aqui é aprender a utilizar as técnicas nas soluções dos problemas. Cada grupo deve ter um líder, que assumirá o papel de informar aos participantes sobre o andamento dos processos, além de transformar informações em ação.
Os grupos de Kaizen costumam atuar da seguinte forma: realiza-se um estudo de todos os problemas a serem solucionados. Deve se definir se as soluções são fáceis ou se haverá a necessidade de auxílio do ciclo PDCA, que tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos na execução de uma gestão. E além do PDCA, outras ferramentas poderão ser utilizadas, como diagramas de causa e efeito e o 5W2H.
Kaizen voltado para pessoas – Ocorre na forma de sugestões. A ideia é estimular as pessoas a demonstrarem mais empenho em realizar as suas tarefas. Esse sistema deve ser bem dinâmico e funcional, servindo de avaliação de desempenho para funcionários de todas as esferas, sem exceção.
Enfim, este é apenas um artigo introdutório sobre a filosofia Kaizen. Para se aprofundar no tema, recomendamos as seguintes leituras abaixo:

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O que são os Adjetivos? Para que servem?

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O adjetivos são uma classe gramatical que tem a função de descrever as características de algo ou alguém (estes, que são substantivos ou pronomes). Eles servem para caracterizar uma pessoa, objeto, animal em relação às:
  1. Qualidades duradouras ou permanentes;
  2. Características ou propriedades hereditárias;
  3. Características que expressam estados passageiros e condições;
  4. Características ou qualidades em relação a duas pessoas, objetos, animais, normalmente, requerendo complemento;
  5. Classificação das pessoas, objetos, animais em tipos;
  6. Características das ações de pessoas, objetos ou animais.
Exemplos:
  • The movie was long. [O filme foi longo.]
  • The final exams were difficult. [As provas finais foram difíceis.]
  • The actor gave a wonderful performance. [O ator fez uma performance maravilhosa.]

Como identificar os adjetivos

Os adjetivos estão entre as três maiores classes gramaticais de palavras abertas, ou seja, classes que são constituídas por um número ilimitado de palavras, que vai aumentando de acordo com a evolução da língua. Dessa forma, é difícil listar todos os adjetivos da língua inglesa, principalmente porque, após um tempo, essa lista se tornaria desatualizada.
Assim, tanto identificar como classificar os adjetivos se torna uma tarefa complexa. Contudo, existem alguns aspectos que podem ser levados em conta que ajudam a identificá-los:
  1. Um adjetivo tem como função dar uma característica a um substantivo, logo, um adjetivo sem algo para classificar ficaria sem sentido. Por isso, observe que o adjetivo estará sempre próximo de um nome (substantivo).
  2. No português, utilizamos o adjetivo depois do substantivo. No inglês usamos antes do substantivo.
  3. A posição do adjetivo em uma frase pode variar, assim como sua terminação. Algumas das terminações mais comuns são: -al, -ed, -ic, -ent, -ble, -ing, -ive, -(l)y, -an, -ous, -ar, -ful, -less. Exemplosgeneral, excited, scientific, excellent, sensible, expensive, healthy, American, anxious, popular, beautiful, senseless.
  4. Os adjetivos terminados em -ed indicam como alguém se sente, ao passo que os terminados em -ing dizem a você sobre algo ou alguém. Exemplosbored, boring.
  5. Quando há dois substantivos juntos em uma frase (um logo em seguida do outro), o primeiro se comportará com adjetivo classificando o segundo substantivo.
Exemplos:
  • The small kitten jumped at the big dog. [O pequeno gatinho pulou no cachorro grande.]
  • The dancing was graceful. [A dança foi graciosa.]
  • The enthusiastic fans painted their bodies with the team’s colors. [Os fãs entusiasmados pintaram seus corpos com as cores do time.]

Qual é a ordem dos adjetivos?

Quando utilizamos mais de um adjetivo consecutivamente em uma mesma frase, devemos obedecer uma ordem de uso, de acordo com a ideia implícita em cada um:
  • opinion (opinião) + size (tamanho) + age (idade) + shape (forma) + color (cor) + origin (origem) + material (material) + noun (substantivo)
Não é necessário utilizar todos os adjetivos com todas as ideias implícitas acima, contudo, dos que utilizar, mantenha na ordem. Uma boa dica, caso se esqueça da ordem, é começar pelas características mais generalizadas e abrangentes e finalizar com as mais específicas e particulares.
Exemplos:
  • The ugly red chair. [A cadeira vermelha feia.]
  • The big Egyptian silver mask. [A grande máscara prateada egípcia.]
  • The old blue silken curtains. [As velhas cortinas azuis de seda.]

Quais são os graus dos adjetivos?

Os adjetivos podem possuir um grau de comparação, quando utilizados para classificar mais de um substantivo que possui uma mesma qualidade em comum. Dividimos o grau de comparação entre comparativos e superlativos.
Os comparativos, como o próprio nome já indica, tem a função de comparar dois ou mais substantivos em relação a um adjetivo em comum. Essa relação de comparação pode ser de inferioridade (quando um substantivo possui menos daquela qualidade que o outro), superioridade (quando um substantivo possui mais daquela qualidade que o outro) ou de igualdade (quando ambos os substantivos possuem a mesma quantidade daquela qualidade).
Exemplo
  • My brother is older than me. [Meu irmão é mais velho que eu.]
  • You’re as pretty as Princess Leia and as smart as YoEspero que tenha gostado.
    Bons estudos!
    da.
    [Você é tão bonita quanto a Princesa Leia e tão esperta quanto o Yoda.]
  • This road is less dangerous than the other one. [Esta estrada é menos perigosa que a outra.]
Já os superlativos tem a função de intensificar a qualidade de um substantivo em relação a todos os outros substantivos de um mesmo grupo, categoria, segmento. Essa relação de intensidade pode ser de superioridade (quando um substantivo possui mais daquela qualidade que todos os outros de um mesmo grupo específico) ou de inferioridade (quando um substantivo possui menos daquela qualidade que todos os outros de um mesmo grupo específico).
Exemplos:
  • This stone is the heaviest of all. [Esta pedra é a mais pesada de todas.]
  • The smallest kitten at the Petshop. [O gatinho menor no petshop.]
  • That’s the least interesting story I have ever heard. [Esta é a história menos interessante que já ouvi.]
Dessa forma, com o grau de comparação, além do adjetivo dar qualidade, ele irá definir qual a intensidade daquela característica o substantivo terá quando comparado com outros.

Adjetivos x Advérbios

Adjetivos e advérbios possuem funções parecidas, contudo, enquanto os adjetivos nos falam sobre os substantivos (como as coisas e pessoas são), os advérbios nos falam sobre os verbos (como as ações são feitas).
No entanto, é possível utilizar os advérbios para modificar os adjetivos. Chamados de modifiers, esses advérbios são utilizados antes dos adjetivos para dar mais ou menos intensidade em relação àquela qualidade:
  • so [tão]
  • too [muito, demais]
  • absolutely [absolutamente]
  • extremely [extremamente]
  • quite [bastante]
  • very [muito]
  • incredibly [incrivelmente]
  • really [realmente]
  • such [tão]
Exemplos:
  • This pie is very delicious and extremely expensive. [Esta torta é muito deliciosa e extremamente cara.]
  • The new outfit was very pricey but really beautiful. [A nova roupa era muito cara mas realmente bonita.]
  • Mom said the cost of a car is too high. [Mamãe disse que o custo de um carro é alto demais.] 



  • Feed: English Experts
    Posted on: sexta-feira, 16 de setembro de 2016 15:54
    Author: Camila Oliveira
    Subject: Adjetivos em inglês: O Guia Definitivo

Competências comportamentais mais valorizadas nas empresas

EMPREGO (Foto: Ilustração)Atualizado em 15/09/2016 06h00

De modo geral, existem características que são valorizadas pelo mercado.

Competências comportamentais são conquistadas pelo autoconhecimento.

O Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) desenvolveu um estudo em que analisou as  competências comportamentais mais valorizadas dentro das empresas.


Comunicação efetiva e capacidade de negociação
são exemplos de competências comportamentais
(Foto: Ilustração)

Cada empresa tem um perfil de profissional que considera o ideal, que pode variar de acordo suas necessidades e as mudanças do mercado. Portanto, segundo o IBC, para se tornar um profissional bem visto, é preciso se desenvolver de maneira completa, adquirindo competências tanto técnicas quanto comportamentais.

As competências técnicas são aquelas obtidas com a faculdade, cursos, treinamentos, palestras, congressos, livros, entre outras fontes de conhecimento. Já as comportamentais são conquistadas a partir do autoconhecimento, que leva à compreensão e domínio sobre suas próprias habilidades, capacidades, oportunidades de melhoria e potencialidades.

De modo geral, existem características profissionais que são valorizadas pelo mercado, independente da área de atuação, que são essenciais para alcance do sucesso na carreira. Veja abaixo:

Liderança
A capacidade de liderar pessoas e equipes efetivamente, ou seja, extraindo o melhor de cada talento para alcance de grandes resultados e fazendo com que todas as pessoas consigam trabalhar em sinergia, é uma qualidade procurada por empresas de todos os segmentos. As organizações buscam cada vez mais por profissionais que sejam capazes de ser porta-vozes de equipes e que tenham a habilidade de trabalhar como um farol que irá guiar seu time, fazendo com que ele produza trabalhos melhores e todos tenham mais qualidade de vida no âmbito profissional. Para ser líder não precisar estar em cargo de gestão, pois a liderança pode ser aplicada independentemente de cargo ou função.

Automotivação
A automotivação é a capacidade de manter-se motivado mesmo diante das adversidades e desafios que a empresa possa estar passando. As empresas procuram por pessoas que tenham essa qualidade justamente por saber que elas têm a tendência de tirar proveito de situações complicadas e também tornar um cenário ruim em algo positivo a partir de sua própria motivação e força de vontade.

Trabalho em equipe
Ter habilidades para realizar trabalhos em conjunto, flexibilidade para lidar com diferentes perfis de pessoas e uma postura colaborativa é fundamental. O trabalho em equipe é fundamental, uma vez que um time deve trabalhar como um conjunto de engrenagens, onde todos colaboram e cada um faz a sua parte para aumentar o desempenho de suas tarefas.

Criatividade
Esta é uma das qualidades profissionais onde o colaborador mostra sua capacidade de inovação para propor soluções, criar oportunidades e ousar fazer diferente. As pessoas criativas conseguem identificar resoluções alternativas para problemas que possam acontecer dentro da empresa, além de ter talento para criar novos métodos de trabalho e até mesmo novos produtos e serviços que podem ser oferecidos pela corporação.

Comunicação efetiva
A falha de comunicação é um dos principais fatores que contribuem para a produção de problemas organizacionais. Portanto, é determinante para o profissional que busca se destacar usar bem a oratória para expressar suas ideias com clareza, de modo que sua mensagem seja bem compreendida, tanto por seus colegas de trabalho como por seus clientes.

Capacidade de negociação
Fazer gestão efetiva de situações de conflito, buscando sempre um entendimento pacífico, visando manter o bom clima organizacional. Essa capacidade de negociar também se estende ao público externo: parceiros, fornecedores e clientes, por exemplo. Um profissional que tem essa característica conseguirá tanto fechar novos trabalhos com clientes quanto negociar prazos e valores que sejam adequados tanto para a empresa quanto para quem a contrata.

Adaptabilidade
As mudanças acontecem e acompanhá-las é preciso para manter os resultados satisfatórios. Ser aberto a novo métodos de trabalho e desafios que o mercado possa proporcionar é uma característica de extremo valor para as empresas, uma vez que pessoas que têm problemas de adaptação podem causar conflitos na organização e se tornam resistentes a mudanças positivas. O ser humano tem a necessidade inerente de domínio, por isso, é uma reação natural resistir ao novo, mas são nas situações mais incômodas que mais crescemos.

Busca por conhecimentos
Profissionais que fogem da estagnação estão sempre em busca de desenvolvimento, e a zona de conforto não faz parte de sua natureza. Busque continuamente cursos de atualização, novos conhecimentos, aprimoramentos em sua profissão, como também seja bem informado sobre seu campo de atuação e atualidades gerais. Isso demonstra ambição por evolução.

Bom humor
Segundo pesquisa da revista inglesa Management Today, pessoas infelizes são 80% menos produtivas. Além disso, ninguém gosta de trabalhar ao lado de quem vive de cara feia. É essencial, portanto, buscar o equilíbrio emocional, cultivar emoções positivas e ter bom humor. Isso torna a convivência mais harmônica e os resultados melhores, sem contar que você terá mais leveza em seu trabalho e irá contribuir para um clima organizacional mais favorável.

Relacionamento interpessoal
Essa capacidade influencia significativamente sua trajetória de crescimento na empresa. Relacionar-se de forma efetiva garante a empatia com os colegas e líderes, possibilita minimizar os conflitos, estabelecer novos amigos, ganhar seguidores e influência para obter colaboração em seus projetos.

Do G1, em São Paulo

Como Jogar Bolinha de Gude


Escrito por Helena Morelli



Bolita, bolica, berlinde, bila, bola de gude – não importa o nome, o fato é que ela sobreviveu ao avanço do tempo e dos jogos eletrônicos.
Aqui, vamos aprender algumas formas de jogar bolinha de gude, uma brincadeira ainda tão popular entre as crianças.
Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito.
Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as.
As modalidades com buracos requerem chão de terra, mas as em que se usa um desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou cimento:  basta desenhar com giz.
Mata-mata ou Jogo do Mata
É a versão mais simples e não tem limite de jogadores.
Coloca-se no chão apenas um berlinde ( outro nome dado `a bola de gude), de tamanho grande.
O primeiro jogador precisa acertá-lo; se não conseguir, é a vez do próximo, que tenta acertar a bolinha do primeiro, e assim prossegue.
Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais deste, conforme combinado antes.
A duração do jogo depende da vontade dos jogadores.


Bolinha de gude em Triângulo
Desenhe um triângulo no chão – o tamanho depende da quantidade de bolinhas a ser colocada, conforme aparece nos desenhos.
1.    No primeiro esquema, jogam até quatro crianças.
Cada bolinha colocada no triângulo pertence a um jogador.
Risca-se uma linha abaixo do triângulo e, a uma distância de três metros ou um pouco menos, cada criança joga uma bolinha.
Quem acertar mais perto da linha joga primeiro; se acertar a bolinha do que jogou antes, fica com ela.
Um de cada vez, os jogadores tem que desentocar as bolinhas de dentro do triângulo; perde a vez quando não conseguir acertar.
Quem conseguir desentocar as quatro fica com todas.
Se sobrarem duas bolinhas, é preciso jogar de novo, desta vez de perto.
Se conseguir acertar a primeira, tentar acertar a última.
Se, no fim do jogo um dos jogadores tiver apenas uma bolinha, ele tem de entregá-la ao que ganhou mais.
Esta versão do triângulo é muito apreciada pelos garotos de Sapiranga, na Bahia.
2.    No triângulo do desenho 2, coloca-se três bolinhas de cada jogador  dentro (por isso ele é um pouco maior).
A forma de jogar é basicamente a mesma do triângulo menor: acertar as bolinhas que ficam dentro do desenho, mas vale também acertar as jogadas pelos adversários para atrapalhá-los.
Há uma versão mais competitiva, na qual o jogador que conseguir acertar a bolinha do adversário não apenas o exclui do jogo mas também fica com as bolinhas que este ganhou.

Bolinha de gude em Círculo

Esta modalidade tornou-se famosa nos quadrinhos da Turma da Mônica.
Como diz o nome, joga-se com um círculo riscado no chão, onde se coloca um número de bolinhas de acordo com combinação prévia entre os jogadores.
O modo de jogar é basicamente o mesmo do triângulo: tentar acertar as bolinhas dentro do círculo a partir de certa distância (perto ou longe, dependendo da região onde acontece o jogo).
Como no triângulo, o jogador perde a vez quando errar.
Se a bolinha atirada ficar dentro do círculo, ele não pode apanhá-la; quando for de novo sua vez, terá de usar uma substituta.